colaboração para a Folha Online
Líderes políticos da França, Espanha e Itália comemoraram a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, que estava desde fevereiro de 2002 em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Ela foi resgatada nesta quarta-feira em uma operação do Exército colombiano, ao lado de outros 14 reféns, entre eles três norte-americanos.
Centenas de colombianos saíram às ruas com bandeiras, enquanto motoristas promoveram um buzinaço. No norte de Bogotá, as ruas foram tomadas por centenas de pessoas que agitavam a bandeira nacional, aplaudiam e gritavam: "livres, livres, livres".
Em Medellín (noroeste), segunda maior cidade colombiana, a imprensa local registrou cenas parecidas.
França
Segundo o Palácio do Eliseu, o presidente Nicolas Sarkozy fará uma declaração sobre a libertação ainda hoje.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, onde era debatido um projeto de lei, porta-vozes de todos os grupos parlamentares tomaram a palavra para comemorar a libertação de Betancourt e pediram que os reféns que permanecem nas mãos das Farc não sejam esquecidos.
A irmã de Betancourt, Astrid, estava na sede do Ministério de Exteriores da França no momento da libertação.
O filho de Betancourt, Lorenzo Delloye, disse à agência Efe que espera, "de todo coração", que a notícia seja verdadeira para, em seguida, comemorar muito.
Espanha
O presidente José Luis Rodríguez Zapatero, destacou o "lado humano" da libertação, após a situação "quase desesperada" na qual a ex-candidata se encontrava, divulgada nas últimas imagens da ex-candidata presidencial.
O governo espanhol pediu a libertação "incondicional" de todos os reféns e o diálogo, para que seja possível a pacificação das regiões em que as Farc.
"Hoje não só se libertou um refém, mas um símbolo de todos os reféns", acrescentaram fontes do Executivo espanhol.
Itália
O presidente do Senado italiano, Renato Schifani, manifestou "grande satisfação" pelo resgate de Ingrid Betancourt.
Para a vice-presidente da Câmara italiana, Rosy Bindi, essa é "uma notícia extraordinária, que enche o coração de esperança e alegria".
"Venceram a coragem e a dignidade de uma mulher que suportou uma prisão longa e difícil. A tenacidade da sua família nunca se curvou às ameaças das Farc e sempre teve o apoio da opinião pública européia", acrescentou Bindi.
Coincidentemente, a Câmara dos Deputados italiana emitiu nesta quarta-feira uma moção a favor da libertação de Betancourt.
Ex-refém
O ministro das Relações Exteriores colombiano, Fernando Araújo, que passou seis anos sob o poder Farc, disse estar emocionado com a libertação de Betancourt.
"Este é um ato que devolve a todos os colombianos a fé no país e reafirma à comunidade internacional a seriedade e o caminho adequado que a política de segurança do presidente Álvaro Uribe representa", declarou Araújo a jornalistas.
O chanceler disse estar "muito emocionado e orgulhoso" do Exército colombiano, que esteve à frente da operação.
Araújo ficou em poder da guerrilha entre dezembro de 2000 e o mesmo mês de 2006, quando conseguiu fugir. Três meses depois, foi nomeado ministro das Relações Exteriores.
Com Efe e Ansa
FOLHA ONLINE, 2-7-2008
Líderes políticos da França, Espanha e Itália comemoraram a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, que estava desde fevereiro de 2002 em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Ela foi resgatada nesta quarta-feira em uma operação do Exército colombiano, ao lado de outros 14 reféns, entre eles três norte-americanos.
Centenas de colombianos saíram às ruas com bandeiras, enquanto motoristas promoveram um buzinaço. No norte de Bogotá, as ruas foram tomadas por centenas de pessoas que agitavam a bandeira nacional, aplaudiam e gritavam: "livres, livres, livres".
Em Medellín (noroeste), segunda maior cidade colombiana, a imprensa local registrou cenas parecidas.
França
Segundo o Palácio do Eliseu, o presidente Nicolas Sarkozy fará uma declaração sobre a libertação ainda hoje.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, onde era debatido um projeto de lei, porta-vozes de todos os grupos parlamentares tomaram a palavra para comemorar a libertação de Betancourt e pediram que os reféns que permanecem nas mãos das Farc não sejam esquecidos.
A irmã de Betancourt, Astrid, estava na sede do Ministério de Exteriores da França no momento da libertação.
O filho de Betancourt, Lorenzo Delloye, disse à agência Efe que espera, "de todo coração", que a notícia seja verdadeira para, em seguida, comemorar muito.
Espanha
O presidente José Luis Rodríguez Zapatero, destacou o "lado humano" da libertação, após a situação "quase desesperada" na qual a ex-candidata se encontrava, divulgada nas últimas imagens da ex-candidata presidencial.
O governo espanhol pediu a libertação "incondicional" de todos os reféns e o diálogo, para que seja possível a pacificação das regiões em que as Farc.
"Hoje não só se libertou um refém, mas um símbolo de todos os reféns", acrescentaram fontes do Executivo espanhol.
Itália
O presidente do Senado italiano, Renato Schifani, manifestou "grande satisfação" pelo resgate de Ingrid Betancourt.
Para a vice-presidente da Câmara italiana, Rosy Bindi, essa é "uma notícia extraordinária, que enche o coração de esperança e alegria".
"Venceram a coragem e a dignidade de uma mulher que suportou uma prisão longa e difícil. A tenacidade da sua família nunca se curvou às ameaças das Farc e sempre teve o apoio da opinião pública européia", acrescentou Bindi.
Coincidentemente, a Câmara dos Deputados italiana emitiu nesta quarta-feira uma moção a favor da libertação de Betancourt.
Ex-refém
O ministro das Relações Exteriores colombiano, Fernando Araújo, que passou seis anos sob o poder Farc, disse estar emocionado com a libertação de Betancourt.
"Este é um ato que devolve a todos os colombianos a fé no país e reafirma à comunidade internacional a seriedade e o caminho adequado que a política de segurança do presidente Álvaro Uribe representa", declarou Araújo a jornalistas.
O chanceler disse estar "muito emocionado e orgulhoso" do Exército colombiano, que esteve à frente da operação.
Araújo ficou em poder da guerrilha entre dezembro de 2000 e o mesmo mês de 2006, quando conseguiu fugir. Três meses depois, foi nomeado ministro das Relações Exteriores.
Com Efe e Ansa
FOLHA ONLINE, 2-7-2008
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