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Um outro poema sobre o medo

Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores e matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho na nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada. Eduardo Alves da Costa (poeta brasileiro) Há críticos que atribuem a autoria deste poema ao poeta russo Maiakovski.

Um poema sobre o medo

Um dia, vieram e levaram o meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No outro dia, vieram e levaram o meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram o meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No outro dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar... Martin Niemöler

Um pouco de poesia (3): Hoje até as pedras choram!

'Roubei' este poema do meu velho amigo 'Zé da Lábia' publicado pelo próprio na caixa de comentário do blogue TLN (http://www. timorlorosaenacao.blogspot.com ). Faltam acentos às palavras porque o seu autor vive no país do Cruzeiro do Sul. Hoje ate as pedras choram! Hoje ate as pedras choram Choram de alegria Porque sustentaram o peso De tao heroicos aswains De uma Nacao Nacao que e nossa Que temos de nos orgulhar Que temos de acarinhar Como uma mae Acarinha o seu rebento Hoje e dia de repensar Se nao e tempo de acabar Com as insignificantes diferencas Que nos atropelam Que em nada nos dignificam Porque as almas dos que partiram E que nao puderam presenciar Aquele momento euforico de 1999 Merecem o nosso respeito Para podermos sermos dignos De uma Nacao Onde ate as pedras disseram N A O Ao violento invasor Do nosso querido Timor Ze da Labia 17/04/09 17 de Abril de 2009 21:55

Poema Pouco Original do Medo

O medo vai ter tudo pernas ambulâncias e o luxo blindado de alguns automóveis Vai ter olhos onde ninguém o veja mãozinhas cautelosas enredos quase inocentes ouvidos não só nas paredes mas também no chão no tecto no murmúrio dos esgotos e talvez até (cautela!) ouvidos nos teus ouvidos O medo vai ter tudo fantasmas na ópera sessões contínuas de espiritismo milagres cortejos frases corajosas meninas exemplares seguras casas de penhor maliciosas casas de passe conferências várias congressos muitos óptimos empregos poemas originais e poemas como este projectos altamente porcos heróis (o medo vai ter heróis!) costureiras reais e irreais operários (assim assim) escriturários (muitos) intelectuais (o que se sabe) a tua voz talvez talvez a minha com a certeza a deles Vai ter capitais países suspeitas como toda a gente muitíssimos amigos beijos namorados esverdeados amantes silenciosos ardentes e angustiados Ah o medo vai ter tudo tudo (Penso no que o medo vai ter e tenho medo que é justamente o...

Um pouco de poesia (2)

Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo. Bertold Brecht (1898-1956)

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança humildemente afaga a imagem do herói, assim me aproximo de ti, Maiakóvski. Não importa o que me possa acontecer por andar ombro a ombro com um poeta soviético. Lendo teus versos, aprendi a ter coragem. Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada. Nos dias que correm a ninguém é dado repousar a cabeça alheia ao terror. Os humildes baixam a cerviz; e nós, que não temos pacto algum com os senhores do mundo, por temor nos calamos. No silêncio de meu quarto a ousadia me afogueia as faces e eu fantasio um levante; mas amanhã, diante do juiz, talvez meus lábios calem a verdade como um foco de germes capaz de me destrui...

Um pouco de poesia

Um dia, vieram e levaram o meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram o meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar... Martin Niemöller ___________________ Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada. Poema atribuído ao poeta russo Maiakovski , mas alguns críticos defendem que é excerto de um poema do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa .