Cavaco Silva assegurou esta segunda-feira que Portugal fará tudo o que estiver ao seu alcance durante a presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para afirmar a organização na cena internacional.
Portugal assume a liderança da CPLP nos próximos dois anos. A cimeira da organização, que decorrerá em Lisboa nos dias 24 e 25 de Julho, tem em agenda temas como a divulgação da língua portuguesa e a assistência consular entre os oito países membros da comunidade.
O chefe de Estado português, que falava após um encontro, no Palácio de Belém, em Lisboa, com o seu homólogo cabo-verdiano, Pedro Pires, congratulou-se com "as manifestações de interesse que têm vindo a ser reveladas por alguns países para serem observadores da Comunidade de Povos de Língua Portuguesa", como é o caso do Senegal.
Questionado sobre a eventual ausência da cimeira de José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, Cavaco Silva disse que "neste momento, ainda não existem indicações definitivas quanto às possíveis ausências". No entanto, "seria muito positivo que todos os presidentes que fazem parte dos países da CPLP estivessem presentes na Cimeira”, sublinhou.
Quinta-feira última, durante uma visita oficial a Angola, o primeiro-ministro português, José Sócrates, manifestou-se confiante na presença do presidente angolano na VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, agendada para os próximos dias 24 e 25, em Lisboa.
A promoção e divulgação da língua portuguesa e a assistência consular entre os oito países membros são os destaques da agenda da VII Cimeira da CPLP.
Ainda dentro deste último projecto, os líderes lusófonos vão debater uma proposta para facilitar a circulação de bens culturais.
Os "oito" deverão ainda aprovar uma declaração sobre HIV-SIDA "para os países adoptarem políticas comuns no combate à doença", com base num estudo elaborado pela CPLP, em coordenação com a ONUSIDA, que faz a avaliação da situação da doença nos países lusófonos e que vai ser divulgado na cimeira.
A nível de cooperação, os Ministérios da Saúde da CPLP vão também estabelecer um plano estratégico "que prevê uma acção coordenada nos próximos cinco anos, principalmente a nível de formação, capacitação de técnicos e também no combate às doenças infecciosas, além da sida, a malária e tuberculose".
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Portugal reforça cooperação com Cabo Verde
Após a recepção a Pedro Pires, Cavaco Silva congratulou-se com a cooperação entre Portugal e Cabo Verde em matéria de imigração.
Portugal acolhe cerca de 60 mil imigrantes de Cabo Verde “que têm dado um contributo significativo para o desenvolvimento económico e social”, afirmou.
Pedro Pires, que se encontra em Portugal e participa, a 24 e 25 deste mês, na cimeira da CPLP, considerou por seu turno que a imigração ilegal "deve ser combatida", mas advertiu que "requer uma cooperação entre os países que recebem ou que são procurados e os países de origem dessa imigração ilegal".
Enaltecendo a existência de um diálogo "muito positivo" entre Portugal e Cabo Verde, Pedro Pires defendeu a necessidade de "discutir, dialogar e chegar a acordo entre os países emissores, os países de origem e os países de destino" para melhor se combater o problema.
Com Lusa
SIC Online,21/07/2008
Portugal assume a liderança da CPLP nos próximos dois anos. A cimeira da organização, que decorrerá em Lisboa nos dias 24 e 25 de Julho, tem em agenda temas como a divulgação da língua portuguesa e a assistência consular entre os oito países membros da comunidade.
O chefe de Estado português, que falava após um encontro, no Palácio de Belém, em Lisboa, com o seu homólogo cabo-verdiano, Pedro Pires, congratulou-se com "as manifestações de interesse que têm vindo a ser reveladas por alguns países para serem observadores da Comunidade de Povos de Língua Portuguesa", como é o caso do Senegal.
Questionado sobre a eventual ausência da cimeira de José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, Cavaco Silva disse que "neste momento, ainda não existem indicações definitivas quanto às possíveis ausências". No entanto, "seria muito positivo que todos os presidentes que fazem parte dos países da CPLP estivessem presentes na Cimeira”, sublinhou.
Quinta-feira última, durante uma visita oficial a Angola, o primeiro-ministro português, José Sócrates, manifestou-se confiante na presença do presidente angolano na VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, agendada para os próximos dias 24 e 25, em Lisboa.
A promoção e divulgação da língua portuguesa e a assistência consular entre os oito países membros são os destaques da agenda da VII Cimeira da CPLP.
Ainda dentro deste último projecto, os líderes lusófonos vão debater uma proposta para facilitar a circulação de bens culturais.
Os "oito" deverão ainda aprovar uma declaração sobre HIV-SIDA "para os países adoptarem políticas comuns no combate à doença", com base num estudo elaborado pela CPLP, em coordenação com a ONUSIDA, que faz a avaliação da situação da doença nos países lusófonos e que vai ser divulgado na cimeira.
A nível de cooperação, os Ministérios da Saúde da CPLP vão também estabelecer um plano estratégico "que prevê uma acção coordenada nos próximos cinco anos, principalmente a nível de formação, capacitação de técnicos e também no combate às doenças infecciosas, além da sida, a malária e tuberculose".
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Portugal reforça cooperação com Cabo Verde
Após a recepção a Pedro Pires, Cavaco Silva congratulou-se com a cooperação entre Portugal e Cabo Verde em matéria de imigração.
Portugal acolhe cerca de 60 mil imigrantes de Cabo Verde “que têm dado um contributo significativo para o desenvolvimento económico e social”, afirmou.
Pedro Pires, que se encontra em Portugal e participa, a 24 e 25 deste mês, na cimeira da CPLP, considerou por seu turno que a imigração ilegal "deve ser combatida", mas advertiu que "requer uma cooperação entre os países que recebem ou que são procurados e os países de origem dessa imigração ilegal".
Enaltecendo a existência de um diálogo "muito positivo" entre Portugal e Cabo Verde, Pedro Pires defendeu a necessidade de "discutir, dialogar e chegar a acordo entre os países emissores, os países de origem e os países de destino" para melhor se combater o problema.
Com Lusa
SIC Online,21/07/2008
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