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A mostrar mensagens com a etiqueta Canonização de D. Nuno Álvares Pereira

Nuno Álvares Pereira, o Galaaz

NUNO ÁLVARES PEREIRA Q ue auréola te cerca? É a espada que, volteando, Faz que o ar alto perca Seu azul negro e brando. Mas que espada é que, erguida, Faz esse halo no céu?´ É Excalibur, a ungida, Que o Rei Artur te deu. 'Sperança consumada, S. Portugal em ser, Ergue a luz da tua espada Para a estrada se ver! Fernando Pessoa Este é o poema que Fernando Pessoa dedica a Nuno Álvares Pereira - apresentado-o como Galaaz , o escolhido para empunhar o Excalibur -, na sua única obra publicada em vida, Mensagem , na qual transparece o seu ideal patriótico, messiánico-sebastianista e regenerador para Portugal. É a versão moderna de Os Lusíadas , de Luís de Camões.

Chefe militar português canonizado

O Condestável D. Nuno Álvares Pereira (1360-1435), herói da independência de Portugal, foi elevado às honras do altar pelo Papa Bento XVI, hoje, passado quase um século da sua beatificação. D. Nuno já era considerado santo pelo povo desde a sua morte. Desde então se fez diligência junto da Santa Sé para a sua beatificação e canonização, tendo encontrado obstáculos vários junto do Vaticano - crê-se que por influência da Castela - para o processo não avançar. Apenas em fins do século XVIII - quatro séculos após a sua morte - se reconstituiu o 'processo', tendo o Frei Nuno de Santa Maria sido beatificado em 1910. Finalmente, hoje, aos vinte e seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e nove, D. Nuno Álvares Pereira foi canonizado Santo. Luís da Camões enaltece os feitos bélicos de D. Nuno e realça a sua grande devoção a Deus no seu poema épico Os Lusíadas. Na estrofe 12, Canto I, Camões apresenta D. Nuno Álvares Pereira como um dos heróis portugueses cujos feitos merecem ser c...