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A mostrar mensagens com a etiqueta Línguas de instrução do sistema educativo timorense

Ensino de línguas maternas: Parlamento vai discutir e votar a suspensão da eficácia de diplomas promulgados

Presidente parlamento timorense pede que estrangeiros respeitem decisão sobre línguas 26 de Fevereiro de 2015, 18:12 Díli, 26 fev (Lusa) - O presidente do Parlamento Nacional timorense pediu hoje a outros países e a instituições estrangeiras que deixem de "perturbar" e respeitem a decisão "fundamental e estratégica" de Timor-Leste sobre as suas línguas nacionais, tétum e português. "Tenho visto, desde o início, infelizmente, interesses estranhos a Timor a perturbar as escolhas fundamentais estratégicas que o país tomou", disse Vicente da Silva Guterres em entrevista à Lusa. "Peço às pessoas que são estranhas a Timor que nos respeitem. Que respeitem as opções fundamentais que os timorenses tomam relativamente aos seus interesses fundamentais. Peço a países estrangeiros ou instituições das Nações Unidas que respeitem a vontade dos timorenses", afirmou. Vicente da Silva Guterres falava à Lusa dias antes de o parlamento timorense debate...

Língua materna como língua de instrução: estupidez e teimosia do ME timorense

O melhor caminho para desenvolver as línguas maternas timorenses - vulgo línguas nacionais - é constituir equipas de estudiosos falantes nativos de cada uma das línguas (com a ajuda e colaboração de linguistas) para as estudar, analisar e estruturar a sua morfologia e sintaxe, e posterior aprovação da sua norma ortográfica pelo Parlamento Nacional a fim de haver uniformização no seu uso e ensino, evitando que uma mesma palavra tenha três ou quatro grafias diferentes. A política educativa deve estar integrada na estratégia de defesa e segurança nacional. Não deve servir, nunca, para abrir brechas na segurança e unidade do país. A educação não se limita apenas a ensinar a ler e a escrever ("literacia") e a ensinar efectuar operações aritméticas ("numeracia"). Num país multilingue - como o nosso - e de tradição oral é imperativo haver uma língua de comunicação comum a todos os falantes das cerca de uma vintena de línguas nacionais. Neste momento, o tétum já preenche es...

Fórum de Governança Democrática: "Implementação do Mandato Constitucional para a Língua"?!

Vale à pena conhecer o conteúdo da carta do Vice-Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, enviada a Representante Especial do Secretário-Geral das Nações para Timor-Leste, Ameerah Haq, em resposta a realização de um debate sobre "Língua" pelo Fórum de Governança Democrática. Exma. Senhora Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Timor-Leste Ameerah Haq C.c DRESG Representante Residente do PNUD Finn Reske-Nielsen Excelência, Tomei a iniciativa de lhe escrever para lhe manifestar a profunda preocupação que sinto, enquanto Vice-Presidente do Parlamento Nacional e cidadão Timorense, em relação ao próximo Fórum de Governança Democrática sobre a "Implementação do Mandato Constitucional para a Língua", organizado pela Missão Integrada das Nações Unidas para Timor Leste, que terá lugar na Sexta-Feira, 25 de Junho, em Díli. Como vem dito no convite para esse fórum, a Língua é de facto um factor essencial para a Nação e para a nossa afirma...

Timor: línguas maternas como línguas de instrução?

Tenho-me abstraído de entrar nas recentes discussões sobre a questão constitucional do estatuto das línguas oficiais e da sugestão de alguns sobre a eficiência da aprendizagem das nossas crianças nas suas respectivas línguas maternas (cerca de uma vintena em todo o país). Penso ter chegada a hora de me manifestar publicamente sobre esta sensível questão. A adopção das línguas maternas como línguas de instrução acarreta, em qualquer país do mundo, em primeiro lugar, uma série de dificuldades dificilmente superáveis em termos de recursos humanos, científicos e económicos. Relativamente a Timor, esta proposta do ensino de línguas maternas nas nossas escolas acarreta as mesmas dificuldades de ordem, sobretudo, de recursos humanos (número de professores cientificamente habilitados para ensinar nas suas respectivas línguas maternas) e logística (produção de manuais e obras científicas em todas as línguas maternas). Seria impraticável. Estas discussões e sugestão à volta das línguas oficiais ...