Esta que eu vou dizer é notícia: o Timor Lorosae Nação fechou as portas, esta tarde, enquanto estava a visitá-lo. A partir de agora só é permitido visita a convidados.
É uma pena os donos do blogue fecharem-no a participação livre de timorenses e amigos de Timor interessados pela política timorense, privando assim a umas centenas se não milhares de visitantes assíduos de um ponto de encontro em que se transformou com o tempo, até esta tarde, este fórum de discussão - o Timor Lorosae Nação.
Desde ontem que tem havido uma boa e esclarecedora discussão à volta de identidade de alguns comentaristas e dono do blogue Timor Online apoiantes de Mari Alkatiri e da Fretilin Maputo. Esta discusão foi provocada por um comentário de Loromatan Leno (L2) colocada em várias caixas de comentário nos últimos dois dias (30 e 31/7).
Tomei a liberdade de copiar neste blogue o referido texto para partilhar convosco. Leiam e tirem as vossas próprias conclusões.
_____________________________________
Anónimo disse...
Os Portugueses que participaram na Conspiração Contra Xanana Gusmão (XG)
António Veladas:
Antigo correspondente da RDP Antena1 em Díli, co-fundador da Semanário (http://www.semanario.tp/), titular de Passaporte Diplomático de Timor-Leste em representação de Timor-Leste junto China-Lusófona, em Macau.
Actividade económica e negócios:
António Veladas, mais conhecido como correspondente da RDP Antena1 em Timor-Leste. Além desenvolver o trabalho como jornalista, mas ele [tem] também interesse em negócios, iniciou com a fundação do «Semanário» e depois posteriormente convenceu as autoridades timorenses Mari Alkatiri, como PM, e Ramos Horta, como MNEC, [a conceder-lhe] obter passaporte diplomático de Timor-Leste para representar Timor-Leste em Macau, junto da cooperação económica China-Lusófona. Depois de crise de 2006, António Veladas e os seus grupos conspiradores permanecem em actividade, porque ninguém descobriu as personagens verdadeiras da Margarida e Malae Azul. Quando o Presidente da República, José Ramos Horta, convidou a AMP (Aliança para Maioria Parlamentar) para formar IV Governo Constitucional, António Veladas - e os seu grupos dos conspiradores - começou [a ver] a sua vida ameaçada e posta em causa os seus negócios, porque [só] o único governo liderado por Mari Alkatiri e a Fretilin podem garantir a [sua]permanência como representante de Timor-Leste junto da cooperação económica China-Lusófona.
Antigo correspondente da RDP Antena1 em Díli, co-fundador da Semanário (http://www.semanario.tp/), titular de Passaporte Diplomático de Timor-Leste em representação de Timor-Leste junto China-Lusófona, em Macau.
Actividade económica e negócios:
António Veladas, mais conhecido como correspondente da RDP Antena1 em Timor-Leste. Além desenvolver o trabalho como jornalista, mas ele [tem] também interesse em negócios, iniciou com a fundação do «Semanário» e depois posteriormente convenceu as autoridades timorenses Mari Alkatiri, como PM, e Ramos Horta, como MNEC, [a conceder-lhe] obter passaporte diplomático de Timor-Leste para representar Timor-Leste em Macau, junto da cooperação económica China-Lusófona. Depois de crise de 2006, António Veladas e os seus grupos conspiradores permanecem em actividade, porque ninguém descobriu as personagens verdadeiras da Margarida e Malae Azul. Quando o Presidente da República, José Ramos Horta, convidou a AMP (Aliança para Maioria Parlamentar) para formar IV Governo Constitucional, António Veladas - e os seu grupos dos conspiradores - começou [a ver] a sua vida ameaçada e posta em causa os seus negócios, porque [só] o único governo liderado por Mari Alkatiri e a Fretilin podem garantir a [sua]permanência como representante de Timor-Leste junto da cooperação económica China-Lusófona.
Neste momento, António Veledas encontra-se em Évora a sua terra Natal, fundou novamente um semanário local e desenvolver os negócios em Angola.
Carlos Noronha (Margarida):
Trabalhava no Parlamento como cooperante do Governo Português. Foi ele que criou o site do Parlamento Nacional (http://www.easttimor.parliament.org/). Trabalhou para uma Organização Não Governamental Australiana. Co-fundador do Semanário (http://www.semanario.tp/).
Carlos Noronha (Margarida):
Trabalhava no Parlamento como cooperante do Governo Português. Foi ele que criou o site do Parlamento Nacional (http://www.easttimor.parliament.org/). Trabalhou para uma Organização Não Governamental Australiana. Co-fundador do Semanário (http://www.semanario.tp/).
Ele partilha com a mulher o código «Margarida», a mulher era professora da língua inglesa, era professora no World Street Institut (WSI) em Portugal, todos os documentos traduzidos em Inglês para Português, antes de publicar a revisão dos textos [feita] por António Veladas, Nuno Franco e o próprio Carlos Noronha, e são [também] os redactores.
Nuno Franco (Malae Azul) :
Conjuntamente com António Veladas e Carlos Noronha fundaram o Semanário (http://www.semanario.tp/). Nuno fez uma cobertura de madrugada em Lisboa sobre atentado 11/02 para TV SIC.
Colaboradores:
Outra Portuguesa que trabalhava para empresa da Água (H20) e depois ingressou [trabalhou] no gabinete dos antigos PM, Mari Alkatiri e Estanislau da Silva. Pode ser Maria Amado! Furak Lahane, esposa do Somotxo (antigo conselheiro do Konis Santana), antigo Vice-Ministro do Interior do II e III Governo Constitucional.
Entre outros…
Ligação:
Departamento da Propaganda da Fretilin…
Instrumentos:
Timor-Online (http://www.timor-online.blogspot.com/)
Timor Leste Nação (TLN) (http://www.timorlestenacao.blogspot.com/)
Meios de comunicação sofisticados:
Gravar as conversas
Intersectar as mensagens
Objectivo:
Xanana Gusmão e crise de 2006:
Transformar Xanana como autor da crise politica e militar em 2006.
Xanana Gusmão e atentado 11/02:
Xanana Gusmão e atentado 11/02:
Transformar Xanana como autor do atentado 11/02, de qual ele próprio foi alvo de ataques.
Xanana Gusmão pró-Austrália e contra Portugal/CPLP:
Transformar Xanana como segue política de pró-Austrália e anti-Portugal/CPLP.
Mari Alkatiri: vitimas da crise e atentado 11/02:
Transformar Mari Alkatiri como vítima da crise de 2006 e atentado 11/02.
Mari Alkatiri-Pro Portugal/CPLP e anti-Austrália:
Transformar Mari Alkatiri como [alguém que] desenvolve política mais próxima e pró-Portugal/CPLP e anti-Austrália.
Público alvo:
Portugal
Opinião pública em geral, media, fazedores das opiniões e classe política.
CPLP
Outro alvo a atingir é como transformar a opinião pública da CPLP [para acreditar que] Mari Alkatiri é o único que pode garantir o interesse da CPLP e com Xanana os interesses da CPLP esta ameaçado.
Loromatan Leno (L2)
31 de Julho de 2008 8:48
Xanana Gusmão pró-Austrália e contra Portugal/CPLP:
Transformar Xanana como segue política de pró-Austrália e anti-Portugal/CPLP.
Mari Alkatiri: vitimas da crise e atentado 11/02:
Transformar Mari Alkatiri como vítima da crise de 2006 e atentado 11/02.
Mari Alkatiri-Pro Portugal/CPLP e anti-Austrália:
Transformar Mari Alkatiri como [alguém que] desenvolve política mais próxima e pró-Portugal/CPLP e anti-Austrália.
Público alvo:
Portugal
Opinião pública em geral, media, fazedores das opiniões e classe política.
CPLP
Outro alvo a atingir é como transformar a opinião pública da CPLP [para acreditar que] Mari Alkatiri é o único que pode garantir o interesse da CPLP e com Xanana os interesses da CPLP esta ameaçado.
Loromatan Leno (L2)
31 de Julho de 2008 8:48
Comentários
A Fabrica de Blogs nao podia dar-se ao luxo de ver desacreditada a sua comentarista principal que tinha o papel de animar os comentarios em linha com a propaganda e ao mesmo tempo ridicularizar e distorcer todos os comentarios contraditorios.
Infelizmente ou felizmente, depende das perspectivas de cada um, ela nem era nada convincente nesse papel.
Repare-se que o blog tolerou a postagem deste comentario a revelar as alegadas identidades do agentes da propaganda do TLN por algum tempo mas o encerramento temporario do blog aconteceu imediatamente ao comentario que mandou por terra toda e qualquer credibilidade da bloguista "margarida", para depois reabrir com a "moderacao de comentarios" (censura) mas ja purgada de todos os comentarios inconvenientes.
Claro que o blog pertence a alguem, e esse alguem tem todo o direito de fazer o que bem entender com ele mas as circunstancias em que fizeram o que fizeram ja deixou bem claro a falta de seriedade dos senhores que sustentam esse blog.
O que e' absolutamente risivel e' o facto de tentarem dar a imagem de vitimas culpando um grupo de supostos "energumenos" a "escoria timorense" e "tristes e raros dejectos do sudeste asiático" como se referiam aos seus supostos atacantes que que tiveram a ousadia e a abilidade de os desmascarar e desacreditar com base em dados concretos a sua "flor" margarida.
Pensei que tínhamos sido os únicos mas pelos vistos não fomos.
Se o espaço era conhecido pelo debate também era pelo insulto pelo que se fechar portas, acho bem. é certo que logo abrem outro (já têm vários pólos) pelo que não tenhamos pena de outros participantes ... a história continua.
Cumprimentos (gostei de ter descoberto este blogue),
m.
1 - Terça-feira, 11 de Março de 2008
COMENTÁRIOS CAUSAM DIVISÃO NA “FÁBRICA DOS BLOGS”
ANTÓNIO VERÍSSIMO
MODERAÇÃO PODE SER CENSURA, NÃO CONCORDO!
Esta coisa terrível de controlar os comentários dos amigos que aqui vêm publicar as suas opiniões é isso mesmo: terrível.
Pessoalmente reprovo este tipo de censura e compreendo perfeitamente os que por pensarem de modo diferente e terem admiração por determinados agentes políticos – Xanana ou outros – reagem a quente e insurgem-se do pior modo no uso de palavras.
Reparem que já aqui me chamaram muita coisa, menos santo, e não foi por isso que entrei no despique contundente, tendo isso permitido que as hostes discordantes se acalmassem. Tão pouco me senti ofendido. Sei quem sou e aquilo em que acredito – relativamente aos políticos quase em nenhum – e as bastantes décadas de vida, aquilo por que tive de passar, assim como toda a minha geração, ensinou-me que há pessoas de nós que preferem ser enganadas a aceitar e confrontar os factos, defendendo o que está ou perspectiva-se que virá a estar errado por não verem alternativa segura naquilo que está certo, ou poderá vir a estar certo mas não é certeza.
O certo e o errado em relação a Timor-Leste pode ser muito confuso para a maioria dos timorenses e dos que não sendo timorenses têm uma paixão muito especial por aquele povo e por aquele país. Para mim também é confuso em muitas ocasiões.
É nessas circunstâncias que tenho de optar por definir o que não quero e aquilo com que não concordo, deixando de procurar o que quero porque por inerência isso irá aparecer. De forma aproximada, talvez, mas aparecerá.
Sei que não quero esta política imposta por Xanana Gusmão. Pressinto e vou constatando que está ali um grande ditador. Um convencido que sabe o que é melhor para os outros e não dá oportunidade a que outros discordem e ponham em prática o que ele poderá não aprovar. Porque ele é que sabe.
Ora, por isso o ataco politicamente. Se juntarmos a tudo isto as suas práticas sinuosas obviamente que ele sai a perder em termos da consideração que já me mereceu.
Evidentemente que os que ainda estão na fase de bem o considerarem se abespinham e até há os que largam “bombarda” e passam ao ataque pessoal. É compreensível, pois eu, no caso deles, a acreditar no personagem cegamente, nas mesmas circunstâncias, em tempos, faria quase o mesmo ou parecido.
Olhando a meu modo – não esqueçam que este é o meu “olhar” e opinião perante factos – para o que julgo que se passa no ego de Xanana, estou certo de que a personalidade e conhecimentos de Ramos Horta são um obstáculo para o ex-guerrilheiro que até despreza “doutores” e “intelectuais” – isso ficou patente nos seus longos escritos publicados em 2006.
Ele sente que Ramos Horta tem uma ascendência intelectual e política que o minimiza e suplanta, não havendo em Timor-Leste outro que o possa contrariar com eficácia, se necessário. É um elemento condicionante que o topa. E não está cem por cento de acordo com ele. Assim, há que tirá-lo do caminho. Por ele, bem faria Horta em ir para a ONU ou para a Cochinchina…
Era ouro sobre azul.
Se tomarmos por verdades dez ou vinte por cento daquilo que foi dito por Alfredo Reinado, no famoso vídeo de há uns meses, percebemos que Xanana encarna o figurino que estou a desenhar.
Percebam porque me manifesto seu opositor político e vejo nele um instrumento dos que estão interessados em se apoderarem completamente de Timor através da paz podre ou do caos. Ele também está a ser usado, provavelmente julgando que está a usar os outros, libertando concordâncias com métodos que têm descambado numa política suja, prejudicial ao país e ao povo timorense.
Era muito bom que me enganasse mas estou convencido que agora já não há retorno para as práticas daquela figura nem das “cartas” que já foram jogadas. Ele já não pode sair do jogo mas ainda pode ocultar de alguns que está a fazer batota!
As circunstâncias em que a Fretilin foi governo foram as piores e isso poderá ser um grande atenuante para muitos erros cometidos. Tal não invalida que não tivessem existido ou existam “objectos nocivos” no seu corpo.
Claro que na Fretilin quando Governo houve oportunistas e pessoas que a prejudicaram, prejudicando Timor e os timorenses.
Ser dirigente de um partido político naquelas circunstâncias foi obra difícil e continua a ser.
Sendo certo que ingenuamente acreditei que os políticos timorenses estavam todos a remar para o mesmo lado, descansei e muitas vezes não acompanhei à distância o que se passava. Estava longe de imaginar que havia fortes discordâncias entre Xanana e aquele partido e/ou Alkatiri. Pelo que me apercebo, a maioria dos portugueses e os amigos de Timor estavam na minha onda.
Dizem, e em muita coisa acredito, que houve na Fretilin quem agisse incorrectamente. É sempre a mesma coisa, há sempre “porcaria” em todo o lado.
Acontece que agora quem governa é Xanana Gusmão. Acontece que conseguiu o cargo de primeiro-ministro “à lá Xanana”: sinuosamente. Acontece que não foi claro, antes pelo contrário, em pôr cobro à agitação da Igreja – onde até o embaixador dos USA se misturou descaradamente. Acontece que não usou os seus poderes para explicar à igreja que a separação de poderes é primordial em democracia e que a igreja não pode impor-se na educação oficial.
Verdade também que o governo da Fretilin e a sua maioria parlamentar podiam ter deixado para muito mais tarde esta medida e não a tomarem como primordial naquele momento.
Mas Xanana aproveitou o balanço oferecido pela Fretilin e aplicou-se em conjunto com as forças mais inverosímeis, o que levou a acontecer todo o mal que aconteceu.
Estupidamente, a Fretilin dá mais uma de “barato”: rescinde contratos com centenas de militares. Era certo e sabido o que ia acontecer.
Se era preciso reduzir os elementos constituintes das forças armadas, e era, pois que tal fosse feito progressivamente, a longo prazo, e com perspectivas razoáveis para os que tinham de sair.
Claro está que o governo Fretilin arranjou lenha para se queimar, mas também deixou bem à mostra que era transparente nas suas atitudes governativas, não foi sinuoso nem calculista mas sim inexperiente e politicamente descabido, incorrecto.
Fez coisas erradas? Pois fez, estas medidas foram das que se justificariam ser tomadas de outro modo, noutro tempo e espaço. De certeza que outras medidas existiam mais urgentes, muito mais importantes e mais fáceis de tomar.
Mas claro está que Xanana Gusmão e a oposição já estavam com a “cabeça de fora” e à coca. À espera da oportunidade para derrubar um governo legítimo, com maioria parlamentar devidamente sancionada por dezenas de observadores eleitorais internacionais. Como era impossível fazê-lo de outro modo, no momento, derrubou-o com um golpe de estado, com a morte de dezenas de cidadãos, com a destruição de milhares de habitações, com terror e selvajaria.
E agora expliquem-me como pode Xanana, a Igreja e muitos da oposição, agora AMP, exigir legalismo se obtiveram o Poder através de um primordial acto ilegal?
Havia discordâncias e agitação na sociedade timorense?
Então porque foi que o PR não procurou o consenso ou não convocou eleições gerais antecipadas? Seria porque queria ser primeiro-ministro e desse modo não podia concorrer?
Então isso poderá querer dizer que o “assunto” estava todo estudado, premeditado? E tal não seria areia demais para a “camioneta” de Xanana? Quem estava então por detrás dele? Quem está por detrás dele? Pretos da Guiné? Esquimós? Tibetanos? Índios Cherokees?
Como querem que se possa concordar com quem consideramos usurpador?
Não dá, é impossível.
Por isso, meus caros, enquanto não vir a vida democrática de Timor-Leste devidamente regularizada e os seus filhos readquirirem as suas casas e um pouquinho que seja de cuidados sociais, sentindo que os governantes – sejam eles quem forem – fazem em vez de só dizerem que fazem, a minha animosidade política para com Xanana Gusmão não poderá diminuir.
Para já, quanto a mim, a solução é convocar novas eleições legislativas e delas afastar os padres e a Igreja. Absolutamente!
Não posso esquecer o famoso padre Martinho Gusmão que faz ou fazia parte da Comissão Eleitoral e que depois deu outro nome numa entrevista relacionada com o CNRT, em que era Não Sei Quantos Martinho. Como se pode presentemente acreditar na Igreja Timorense com trastes destes?
No mínimo o sujeito é um descarado charlatão que julga os outros parvos.
Verdade que tudo tem indiciado que estes Bispos timorenses deixam muito a desejar em termos de decência cristã e se têm revelado como piratas a soldo dos seus próprios interesses materiais terrenos e proprietários das almas de cada um dos timorenses.
Vêem, sobre as práticas destes indivíduos impostores é que eu afino mesmo e começo a largar “bombardas”…
A hipocrisia revolta-me e compreendo quando nos comentários – não esqueçam que esta prosa é subordinada a esse tema, eu é que me perdi – há quem ferva por discordar e perca a cabeça. Coisa que agora não me aconteceu porque sobre isso, a Igreja de Timor, a prosa foi curta. Ainda bem.
Quero com tudo isto dizer que por mim voto nos comentários deste blogue em plena liberdade de expressão mas sendo proibido palavras obscenas e saturantes “copy paste” de comentários.
De resto, descomponham-me lá se estiverem em desacordo comigo. Quero lá saber. Isso passa e eu não levo a mal, compreendo. Aqui para nós, podem crer que até dou grandes gargalhadas porque há por aí amigos com ironia oportuna e desde que sejam não obscenos… tudo bem.
Vamos ver se eu consigo convencer os meus colegas – se disser camaradas já dizem que sou da Fretilin e comunista, não é? - da Fábrica e liberalizar os comentários numa última tentativa para manter o espírito do TLN.
Os que são a favor da moderação de comentários que me desculpem.
Épá! Fartei-me de escrever baboseiras. Isto até parece um texto do Xanana ou do Fidel Castro, no tamanho…
Quem teve paciência para ler tudo ponha a mão no ar.
Muito obrigado.
http://timorlorosaenacao.blogspot.com/2008/03/comentrios-causam-diviso-na-fbrica-dos.html
2 – Após MAIS de um mês sem comentar, há este comentário:
JT disse...
Já há muito que não boto aqui faladura.
Ainda bem, dirá a tamagoshi.
Mas é com pena que os meus afazeres não mo permitem, porque a liberdade deste blogue, contrariamente ao azul que vive do serviço prestado à FRETILIN (ou será por apego ao tacho que a FRETILIN lhe proporcionava?), sem admitir outras opiniões, me merece o maior respeito e admiração.
Sou por princípio e educação absolutamente contrário a qualquer restrição da liberdade de expressão. Nem podia ser de outro modo, pela forma como combato toda a espécie de ditaduras políticas.
No entanto, distingo claramente liberdade de libertinagem.
A liberdade exige responsabilidade, coisa que neste meio anónimo é impossível de exigir.
E se a opção for entre manter este meio priveligiado de informação e debate, à custa da moderação que garante exclusivamente a filtragem de das bacoradas vulgarizantes e as ofensas que só se arremessam porque a coberto do anonimato, pois que seja. Trata-se no fundo de pesar o valor entre dois bens.
O da libertinagem e o da manutenção deste espaço.
Assim, desde que a moderação não sirva para fazer a filtragem que faz o tal de azul, não me atrapalha muito, excepto a decepção de não ver de imediato publicado o meu comentário.
Esperem, não deixo passar em branco o post to António Veríssimo.
A muita coisa acertada que disse, trouxe à mistura como quem não quer a coisa algumas menos certas.
Vejamos:
"À espera da oportunidade para derrubar um governo legítimo, com maioria parlamentar devidamente sancionada por dezenas de observadores eleitorais internacionais."
Ó Sr. António. Então o governo Alkatiri era legítimo? Era legal, mas legítimo?
Em que eleição é que alguém votou na FRETILIN para ser governo?
Não foi apenas em 2007?
É que não me lembro de eleições para o Parlamento antes disso. Terei andado distraído?
Foi mescambelhice aproveitando a maioria mais uns tantos da ASDT, não foi?
E depois:
"E agora expliquem-me como pode Xanana, a Igreja e muitos da oposição, agora AMP, exigir legalismo se obtiveram o Poder através de um primordial acto ilegal?"
Pois eu explico e sem dificuldade nenhuma.
As eleições foram realizadas no prazo constitucionalmente previsto, em que teriam que se realizar de qualquer forma.
Foram escrutinadas e sancionadas pelos mesmos órgãos internacionais que validaram as eleições para a Constituinte de 2001.
Formou-se uma aliança de incidência parlamentar que garante a maioria absoluta dos deputados que viabiliza este governo e não qualquer outro.
A indigitação de uma pessoa para PM à cabeça de uma aliança de partidos está prevista na Constituição. Lá não diz que a aliança tem de ser pré-eleitoral, nem que o partido mais votado tem que estar nela incluído.
É que não diz mesmo. Nem vale a pena ir por aí.
Nem vale a pena argumentar como o Alkatiri. Só ele sabe o espírito da Constituição porque ele é que a fez. Era só o que mais faltava.
Xii como isto já vai longo. É para matar as saudades.
Folgo em ver que alguns já começam a reconhecer o Horta.
E fazem bem, porque eu também aqui me penitencio pelo muito mal que dele já pensei e disse em momentos anteriores.
Quanto ao XG, pois. Se temos que comer com ele para não ver a FRETILIN de novo no governo, que seja.
É escolher o menor de dois males.
Usemos o método Cartesiano. Dividir o problema por partes e resolver uma de cada vez.
XG foi útil para conseguir congregar uma maioria que afastou a FRETILIN do governo e depois é como os perús. Todos têm o seu natal.
Desculpem lá a extensão do texto.
P.S. Já me esquecia. Sea moderação servir para acabar com os copy/paste de textos longuíssimos que todos podemos consultar ou comunicados partidários como os da FRETILIN, já tem uma grande utilidade.
12 de Março de 2008 7:24
Pode confirmar tudo isso aqui:
http://timorlorosaenacao.blogspot.com/2008/03/comentrios-causam-diviso-na-fbrica-dos.html
3 – A que eu respondi com este 1º comentário:
Margarida disse...
1 - “XG foi útil para conseguir congregar uma maioria que afastou a FRETILIN do governo e depois é como os perús. Todos têm o seu natal.” Disse o JT.
Bastante revelador de quem o deseja morto, não concordam? Pela boca morre o peixe.
2 - “o veríssimo não compreendeu que não tem o direito de se intrometer nos assuntos internos de um pais a que graças a Deus não pertence.”
O sacana acha que esse direito é exclusivo da Austrália, Nova Zelândia, USA e Vaticano.
12 de Março de 2008 7:52
4 – Repito, NUNCA o JT no mês imediatamente após o atentado contra o PR Horta, sequer uma única vez repudiou esse atentado. Aliás ele NUNCA repudiou o atentado. E até preconiza outros. Pelas suas próprias palavras “Usemos o método Cartesiano. Dividir o problema por partes e resolver uma de cada vez. XG foi útil para conseguir congregar uma maioria que afastou a FRETILIN do governo e depois é como os perús. Todos têm o seu natal.”
Objectivamente ele advoga a exclusão de TODOS os que foram ou são da Fretilin.Apenas por o terem sido ou serem. E nem uma única vez condenou o atentado contra o PR Horta.
Podem ver exactamente aqui o princípio dessa história de ódio de que o JT é costumeiro:
http://timorlorosaenacao.blogspot.com/2008/03/comentrios-causam-diviso-na-fbrica-dos.html
O Golpe executado pelo CCF da Fretilin, sobretudo naqueles que se conhecem como o chamado Grupo de Maputo fizeram com que a opinião pública portuguesa passasse a beber de fontes manipuladas para o efeito.
Esse trabalho foi iniciado pelo blog Timor Online e por outro que de momento me escapa o nome (comandado por Alex Tilman mas que encerrou passado algum tempo). O lançamento desses "produtos" teve páginas de jornais e até de televisão. Não fossem estar por trás dessa manobra pessoas "especialistas" na questão de Timor-Leste. Seguindo a escrita do jornalista Adelino Gomes, em 2006, constata-se a que ponto chegou o grau de manipulação.
Após o Verão de 2006 e depois de diversos "toques na ferida", o Timor Online encerra os comentários que não alinham com a mensagem deturpada que implementaram. A prova disso é a simples leitura dos comentários a partir daí. Mesmo que anónimos, na sua quase totalidade, veja-se quem são aqueles e a forma como escrevem e tirem-se as ilações que entenderem. São os mesmos que pela mesma bitola passaram a agir num blog que abriu entretanto - o TLN.
Este blog foi preparado para ser olhado como mais abrangente... os seus autores todavia têm uma tendência muito similar na escrita com aqueles que escreviam no Timor Online e veio à luz do dia para servir os mesmos objectivos que o seu antecessor.
Outra coisa não seria de esperar.
Fábrica dos Blogs é sem dúvida um excelente nome para os objectivos em vista...
Concordo plenamente com aquilo que diz e so o mais cego dos cegos e' que nao concegue ver isso.
Mas no entanto esses "mercenarios da propaganda" so podem mesmo enganar os mais incautos do incautos porque o povo timorense, esse, permaneceu calmo e sereno mesmo nos ultimos acontecimentos que resultaram na morte do Alfredo durante os dois atentados.
No final de contas e' o povo que interessa e esse povo, que vive e conhece melhor que ninguem as realidades no terreno, ja tem os olhos mais que abertos a toda as manobras politicas da Fretilin e nao foi por acaso que quase metade dos proprios militantes da Fretilin votaram pelo CNRT e outros partidos, mostrando a sua rejeicao desse pequeno grupo da chamada "Fretilin Maputo" liderada por Mari ALkatiri.
Claro se for perguntado aos senhores dessa elite Fretilin eles dirao que esses militantes todos sao uns parvos e traidores seguindo a mentalidade de que sao sempre os outros que estao errados, menos eles proprios.
Malta como essa passara a vida a apontar o dedo a outros nunca admitindo que possivelmente haja algo de errado com a maneira como fazem as coisas. A culpa ha de sempre, sempre dos outros.
Viva Timor e o povo Timorense!
Podem muitos ser analfabetos por circunstancias da vida mas definitivamente nao sao burros nem masoquistas e por isso disseram nao `a "Fretilin Maputo".
CLARO....Voces nao tem feito outra coisa logo que perderam o poder. Nao haveriam de querer eleicoes anticipadas...
So uma coisa nao compreendo. Em que base legal ou constitucional se apoiam os senhores para exigirem tais eleicoes e por favor nao me venham com a parvoice da "ilegalidade e iligitimidade" do governo AMP. Essa nao conseguem fazer ninguem engolir.
Pergunta-se muito seriamente em que base e' que assentam as vossas exigencias de eleicoes anticipadas quando ha paz e calma no pais, os orgaos do estado estao a funcionar e aa maioria parlamentar que representa a maioria do povo nao apoia eleicoes anticipadas?
Expliquem la se faz o favor.