Avançar para o conteúdo principal

Visitando outro blogue (3)

Com a devida vénia transcrevo um outro texto da autoria de Maria, na caixa de comentário do blogue Timor Lorosae Nação, em resposta a um comentário da Margarida relativa à residência do Primeiro-Ministro Xanana na postagem "A auréola e o poder da Xanana estão a decair", de 20/05.

Maria disse...
Ainda sobre a residência

Xanana não regressou à sua residência porque a equipa de segurança não o permite.

Já se nota, no Estado Timorense, um desenvolvimento, desde 11 de Fevereiro, um fenómeno bastante positivo. Até aí, os líderes não ouviam a Segurança nem o Protocolo. Agora já os ouvem. Passo positivo.

Em Lisboa, não se coloca a residência do PM ou do PR na feira de ladra, no Cais do Sodré, nos Sapadores ou em Alcântara, porque os militares Portugueses dão (e exigem) a sua opinião quanto aos melhores locais (em termos de segurança) para os que representam os órgãos do Estado.

Por isso mesmo, acham que num lugar junto ao supermercado Lita, com um muro mais alto que a própria casa do Primeiro-Ministro, onde muitos estrangeiros diariamente vão fazer compras, com o Hotel Turismo ali ao lado, gerido pelo irmão Ferreira, outro ‘pau-mandado’ do Al-Katiri, a residência do chefe do Governo não deve ser edificada de maneira a ficar protegida contra qualquer atentado, tipo Al-Katiri-Reinado, no futuro?

Esta é a única lógica e, não é para ‘chatear’ as margaridas, é sim para fazer face a uma realidade 'alkatirista' de possível atentado.

Está-se aqui a lidar com um homem do Yemen do Sul, que não dá a outra face, como os cristãos.

Não esquecer que, quando o Bispo Ximenes Belo (os comunistas não lhe dão valor, mas os Timorenses dão) foi chamado a Jakarta, para responder perante o general Suharto, por causa da entrevista à revista Der Spigel, da Alemanha - na qual ele disse que os Timorense estão a ser tratados (por Suharto) pior que os cães - foi o irmão milionário de Al-Katiri, o Ahmad, líder da juventude dos assassinos Kopassus, quem deu pontapé no carro do Bispo D. Ximenes Belo, quando este estacionou para sair. É o irmão do Al-Katiri, hoje milionário à custa do governo de Alkatiri, o financiador da facção al-katiri no Partido Fretilin.

Xanana Gusmão não tem nem deve ter receio do seu Povo, sobretudo na capital Díli, que maioritariamente votou em Ramos-Horta (contra o Presidente da Fretilin, Lu-Olo) e no CNRT, nas eleições legislativas.

Podem gastar o tempo todo no café do Hotel Timor, com as Filipas, com os Ivos Rosas, com todos os do blogue da propaganda do Partido, mas não poderão rebater estes factos!

21 de Maio de 2008 23:19

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Governo PS dos Açores suspendeu a ADD!!

O governo do Partido Socialista dos Açores suspendeu o modelo de avaliação do desempenho de professores imposto pela equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, substituindo-o por um modelo simplificado de avaliação. Mais: vai 'reconstruir' a carreira dos docentes contando também para a progressão da carreira os dois anos e quatro meses congelados pela 'reforma' do PM Sócrates.. A questão que se impõe agora é a seguinte: A República Portuguesa é ou não um Estado Unitário?!

Língua materna como língua de instrução: estupidez e teimosia do ME timorense

O melhor caminho para desenvolver as línguas maternas timorenses - vulgo línguas nacionais - é constituir equipas de estudiosos falantes nativos de cada uma das línguas (com a ajuda e colaboração de linguistas) para as estudar, analisar e estruturar a sua morfologia e sintaxe, e posterior aprovação da sua norma ortográfica pelo Parlamento Nacional a fim de haver uniformização no seu uso e ensino, evitando que uma mesma palavra tenha três ou quatro grafias diferentes. A política educativa deve estar integrada na estratégia de defesa e segurança nacional. Não deve servir, nunca, para abrir brechas na segurança e unidade do país. A educação não se limita apenas a ensinar a ler e a escrever ("literacia") e a ensinar efectuar operações aritméticas ("numeracia"). Num país multilingue - como o nosso - e de tradição oral é imperativo haver uma língua de comunicação comum a todos os falantes das cerca de uma vintena de línguas nacionais. Neste momento, o tétum já preenche es