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Scolari e a Seleção Nacional

TEMPO ERRADO PARA PENSAR NA VIDINHA

Luiz Felipe Scolari e a FPF têm um contrato que acaba em breve. Pode ser, ou não, renovado. Eu gostaria, hoje, que já estivesse decidido. Melhor, eu gostaria que as duas partes deixassem isso para Julho. Renovando ou rasgando. É que entre hoje e o fim de Junho a última coisa que eu queria era ver Scolari ocupado em leituras do género "a primeira contratante", "ambas as partes" e outros "termos e condições". Um contrato é coisa que prepara o futuro e, em Junho, só conta, só deve contar o presente. Quero Scolari devotado a ataques pelos flancos, a fúrias e a outras sinfonias colectivas. Ontem, Gilberto Madaíl julgou tranquilizar-me. Sobre o tal contrato, disse: "Vamos falar apenas depois da primeira fase [leia-se: depois de despacharmos turcos, checos e suíços]." Estou mais preocupado. Nessa altura, então, quero Luiz Felipe Scolari quase místico, em exclusiva dedicação ao bem comum e completamente nas tintas para o "segundo contratante". Em Junho, que ele assine só autógrafos.

Ferreira Fernandes

DN Online, 29-05-2008

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