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Xanana autor da intentona de 11/2?!

Os críticos do Primeiro-ministro timorense têm lançado para a opinião pública, em vários artigos de opinião e comentários nos blogues, a tese de que a tentativa de assassinato do Presidente José Ramos Horta levado a cabo por Alfredo Reinado teria sido a mando de Xanana Gusmão; e que a emboscada de que foi vítima o próprio Primeiro-ministro, da qual saiu ileso, teria sido encenada pelo próprio Xanana para desviar a atenção sobre si da autoria moral do atentado.

E mais: Reinado, cumprida a missão, foi assassinado para não revelar o nome do mandante e levar para a sepultura todos os segredos da 'tramóia' de Xanana Gusmão!!

Até Mário Carrascalão, líder do PSD timorense, nas suas entrevistas sobre o atentado, tem levantado algumas dúvidas sobre a veracidade da emboscada a que Xanana foi vítima e sobre a causa e do timing da morte de Reinado.

Se é esta a verdade, então Xanana é mestre na 'nobre' arte de manipulação, um digno pupilo de Maquiavel.

O regresso de Ramos Horta a Díli é aguardado com ansiedade pelos timorenses e pelos políticos em particular. Só o Presidente baleado pode desfazer os equívocos entretanto surgidos e alimentados por alguns (estes últimos já contando com a falha da lucidez ou mesmo com a morte do Presidente para fazer valer as suas teorias de conspiração).

No entanto, as últimas entrevistas de Ramos Horta vêm deitar por terra essas teorias de conspiração contra Xanana e aponta a autoria moral do atentado de 11/2 num outro sentido. Não é por acaso que este 'outro sentido' tem estado muito quietinho e calado.

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