Avançar para o conteúdo principal

Eleições zimbabuéanas: "uma paródia de processo eleitoral"

Tsvangirai não participa em segunda volta de presidenciais

O líder da oposição do Zimbabué, Morgan Tsvangirai, não vai participar na segunda volta das presidenciais. O ministro da Justiça, Patrick Chinamasa, entende que desta forma a oposição está a evitar a «humilhação de uma derrota». O líder da oposição zimbabueana anunciou, este domingo, a sua desistência da segunda volta das presidenciais do país marcadas para 27 de Junho, justificando a sua decisão pelo facto de o clima de violência que se vive não permitir eleições livres e justas.

Horas após um ataque de apoiantes de Robert Mugabe ao local onde se deveria realizar um comício do maior partida da oposição, Morgan Tsvangirai disse existir um complot apoiado pelo Estado para que Mugabe se mantenha no poder. «Nós no MDC não podemos dizer aos eleitores para votarem no dia 27 de Junho, uma vez que esse voto pode custar-lhes a vida», afirmou Tsvangirai, em declarações aos jornalistas, na capital Harare.

Tsvangirai foi mesmo mais longe ao acusar o presidente do Zimbabué e líder do ZANU-PF, Robert Mugabe, de ter «declarado guerra» à oposição e de «não ter qualquer respeito pelo MDC». «Não participaremos mais naquilo que é uma paródia de processo eleitoral, manchado pela violência e pelo ilegítimo», concluiu Morgan Tsvangirai, que reclama a maioria absoluta na primeira volta das presidenciais realizadas em Março.

Na resposta, o porta-voz do ZANU-PF e ministro zimbabueano da Justiça considerou que a oposição se retirava da segunda volta para «evitar a humilhação de uma derrota». Patrick Chinamasa acrescentou ainda que as eleições marcadas para a próxima sexta-feira se manteriam de pé caso a oposição não avise oficialmente que se retira da corrida eleitoral.

TSF, 22-06-2009

Comentários

Mensagens populares deste blogue

23/01: o modelo ADD do ME pode vir a ser suspenso!

Paulo Portas - no seu discurso de encerramento do Congresso do CDS-PP - solicitou ao Secretário-geral do Partido Socialista José Sócrates para conceder liberdade de voto aos deputados da bancada do PS na votação da proposta do seu partido do diploma de um novo modelo de avaliação do desempenho docente agendada para dia 23/01, 6ª feira.

Comandos Timorenses - Rostos (1)

Capitão Chung discursando numa festa de confraternização da Associação de Comandos com os refugiados timorenses no ano de 1978. No palco, estão em primeiro plano o capitão Chung (passou à reserva com o posto de coronel) e ao fundo as crianças do coro Loro Sa'e, dirigido pelo maestro Cornélio Vianey da Cruz. Vicente Guterres, actual deputado do Parlamento Nacional timorense  - e ex-Presidente do mesmo parlamento que renunciou ao cargo em 5 de maio de 2016 - em frente ao Monumento dos Comandos, no Regimento dos Comandos de Amadora. Foto tirada em Maio de 1982. Fez o curso de Comando no 1º turno de 1982.