Avançar para o conteúdo principal

Mugabe ameaça recorrer às armas se a oposição vencer as eleições presidenciais


Harare - O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, ameaçou recorrer às armas se a oposição vencer a segunda volta das eleições presidenciais em 27 de Junho e afirmou que os veteranos da guerra da independência estão dispostos a combater.

Mugabe, de 84 anos, que está no poder desde que a Rodésia do Sul conseguiu a independência dos britânicos há 28 anos, em 1980, afirma que o partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), «É um partido britânico, financiado pelos britânicos» e que «Nunca permitiremos que o MDC ganhe estas terras pelas quais lutamos, se for para entregá-las aos nossos antigos opressores brancos».

Os comícios do MDC estão proibidos, com acesso apenas aos meios de comunicação, dezenas de apoiantes do partido estão presos, incluindo o secretário-geral Tendai Bitin, acusado de traição, o que pode resultar na pena de morte, e o dirigente do partido, Tsvangirai foi detido quatro vezes em 10 dias.

MDC, Morgan Tsvangirai teve mais votos que Mugabe nas eleições de 29 de Março, mas não chegou aos 50 por cento necessários para evitar uma segunda volta no próximo dia 27 de Junho.

No Zimbabué, a hiperinflação ronda os 2.000.000 por cento e quatro em cada cinco adultos estão desempregados.

PNN Portuguese News Network, 13-06-2008

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Governo PS dos Açores suspendeu a ADD!!

O governo do Partido Socialista dos Açores suspendeu o modelo de avaliação do desempenho de professores imposto pela equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, substituindo-o por um modelo simplificado de avaliação. Mais: vai 'reconstruir' a carreira dos docentes contando também para a progressão da carreira os dois anos e quatro meses congelados pela 'reforma' do PM Sócrates.. A questão que se impõe agora é a seguinte: A República Portuguesa é ou não um Estado Unitário?!

Língua materna como língua de instrução: estupidez e teimosia do ME timorense

O melhor caminho para desenvolver as línguas maternas timorenses - vulgo línguas nacionais - é constituir equipas de estudiosos falantes nativos de cada uma das línguas (com a ajuda e colaboração de linguistas) para as estudar, analisar e estruturar a sua morfologia e sintaxe, e posterior aprovação da sua norma ortográfica pelo Parlamento Nacional a fim de haver uniformização no seu uso e ensino, evitando que uma mesma palavra tenha três ou quatro grafias diferentes. A política educativa deve estar integrada na estratégia de defesa e segurança nacional. Não deve servir, nunca, para abrir brechas na segurança e unidade do país. A educação não se limita apenas a ensinar a ler e a escrever ("literacia") e a ensinar efectuar operações aritméticas ("numeracia"). Num país multilingue - como o nosso - e de tradição oral é imperativo haver uma língua de comunicação comum a todos os falantes das cerca de uma vintena de línguas nacionais. Neste momento, o tétum já preenche es