Na sua intervenção na Jornada Científica organizada pela Universidade Nacional de Timor Lorosa'e (UNTL), ontem, dia 17/05, na CCD, o Primeiro-ministro rejeita as acusações da ONU contidas num relatório da UNMIT, dirigidas contra si, em que diz que "Xanana Gusmão é o maior obstáculo à implementação de políticas democráticas em Timor-Leste". Xanana reagiu a essas acusações, criticando fortemente os funcionários timorenses que estão a trabalhar na missão da ONU em Timor, a UNMIT, para não se vangloriarem muito e falsificarem dados em relatórios oficiais desta organização a fim de transmitir um falso ambiente de instabilidade político-social, dando argumento para o prolongamento da UNMIT para além de 2012 (e quiçá também para não perderem os seus faustosos vencimentos e satisfazerem as suas simpatias políticas). Xanana relembrou que se, em 2008, na sequência dos atentados de 11/02, o Governo tivesse dado ouvidos aos conselhos da ONU para empregarem as forças militares em missão da ONU, em Timor-Leste, na perseguição dos rebeldes do tenente Gastão Salsinha a esta hora ainda haveria guerra em Timor para justificar a sua presença. Acrescentou que a criação da Força Conjunta F-FDTL/PNTL foi a melhor opção para os timorenses, pois ganhou-se a guerra sem dar um único tiro: foi uma demonstração de clarividência e maturidade dos políticos timorenses.
Valter Lemos. Mail recorda que não era propriamnete exemplo de assiduidade autárquica. Logo, não ideal para pregar moralidade aos professores. Marcelo Rebelo de Sousa in SOL, 3/01/2009
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