O blogue do conclave dos detractores de Xanana http://www.timorhauniandoben.blogspot.com/ acaba de comentar no artigo "Xanana é ditador, grande novidade!" uma notícia do http://www.temposemanal.blogspot.com/ em que se dizia que a ONU, numa reunião, teria afirmado que "Xanana Gusmão é o maior obstáculo à implementação de políticas democráticas em Timor-Leste", citando de entre outros o facto da libertação de Martenus Bere como sendo da iniciativa do Primeiro-ministro. Não. Quem decidiu libertar Martenus Bere foi Ramos-Horta. Vou transcrever os três últimos parágrafos do texto que escrevi a próposito deste facto (12/09/2009), neste blogue, onde vêm explicadas as razões desta soltura do criminoso do massacre da Igreja de Suai:
«O Presidente Horta queria a viva força mandar soltar nas comemorações de 30 de Agosto o criminoso Martenus Bere, como sinal de amizade e boa vontade à Indonésia, mas encontrou oposição do Primeiro-ministro Xanana.
Para levar avante tal medida, Ramos Horta impôs a Xanana a soltura de Bere: libertá-lo sem demora, ou Horta - enquanto Presidente da República - não iria presidir às cerimónias da comemoração do 10º aniversário do Referendo, deixando mal Xanana e o seu governo perante os convidados internacionais.
E para ter a certeza absoluta que a sua vontade de soltar Bere é concretizada pelo Governo, atrasou-se até ao limite às comemorações, comparecendo, só, depois de receber a garantia de Xanana de que a sua vontade será cumprida, dada em pleno palanque, com todos os convidados intenacionais já presentes, enquanto se aguardava a chegada do Presidente Horta para se iniciar as cerimónias.»
«O Presidente Horta queria a viva força mandar soltar nas comemorações de 30 de Agosto o criminoso Martenus Bere, como sinal de amizade e boa vontade à Indonésia, mas encontrou oposição do Primeiro-ministro Xanana.
Para levar avante tal medida, Ramos Horta impôs a Xanana a soltura de Bere: libertá-lo sem demora, ou Horta - enquanto Presidente da República - não iria presidir às cerimónias da comemoração do 10º aniversário do Referendo, deixando mal Xanana e o seu governo perante os convidados internacionais.
E para ter a certeza absoluta que a sua vontade de soltar Bere é concretizada pelo Governo, atrasou-se até ao limite às comemorações, comparecendo, só, depois de receber a garantia de Xanana de que a sua vontade será cumprida, dada em pleno palanque, com todos os convidados intenacionais já presentes, enquanto se aguardava a chegada do Presidente Horta para se iniciar as cerimónias.»
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