José Luís Guterres foi absolvido pelo Tribunal da 1ª instância de Díli, dia 9/05, das acusações de "enriquecimento ilícito e abuso de poder", suspeitas essas inicialmente levantadas há três pela bancada da Fretilin no Parlamento Nacional, em represália por o actual Vice-Primeiro-ministro ter deixado o partido e levado consigo metade de eleitores naturais da Fretilin e integrar o IV Governo Constitucional. O colectivo de juízes considerou infundadas as acusações deduzidas pelo Ministério Público e ilibou José Luís Guterres de "crimes " (relativas à nomeação de sua esposa, cidadã moçambicana, para o cargo diplomático de Conselheira da Missão timorense junto da ONU) alegadamente praticadas no exercício das suas funções de ministro dos negócios estrangeiros do II Governo Constitucional liderado pelo então PM Ramos-Horta.
Consta que alguns influentes políticos moçambicanos manifestaram o seu desagrado junto de alguns dirigentes da Fretilin por estes terem desencadeado um processo-crime contra José Luís Guterres em que a principal visada é uma cidadã moçambicana. Consta ainda que alguns poderosos políticos moçambicanos sugerem mesmo retirar a cidadania moçambicana e passaportes diplomáticos aos autores dessa acusação.
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