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"Morte" de Malai Azul: será metáfora?

«A política de bastidores e de contra-informação em Díli [a favor da Fretilin Maputo] esmoreceu com a morte inesperada, em Março, de uma figura agitadora e apaixonada que alimentou a tese da conspiração australiana: uma portuguesa que mantinha um blogue chamado "Timor Online" e que usava o misterioso pseudónimo de Malai Azul. Era a maior - e praticamente a única - central de informação em português sobre Timor.»

Esta é a passagem do último parágrafo do artigo «A melhor embaixadora de Xanana», de Micael Pereira, publicado no semanário EXPRESSO, hoje, 13 de Junho, sobre a visita de Kirsty Sword-Gusmão a Portugal, na qual faz referência ao blogue http://timor-online.blogspot.com/ e da "morte inesperada, em Março," de Malai Azul, como motivo da não actualização do referido blogue.

Gostava de saber mais sobre este assunto!

Comentários

Anónimo disse…
Alo Dili

A melhor embaixadora do Xanana do lider golpista nao sera uma vergonha que nao viste as acoes desencadeadas em Timor Leste na crise de 2006. As noticias do Malai azul nao era um puppet da Fretilin nem tao pouco de maputo,ser de Maputo ou nao sao timorenses nao sao fantoches vindos da Australia envolvidos na corrupcao e na roubalheira do pais que tinha apoiado a intervencao do Australia dos assuntos de Timor Leste. Se nao fosse esta intervencao nao haveria nunca um golpe em Timor Leste.Sim uma conspiracao australiana se nao fosse nao haveria a presenca das forcas australianas em Timor Leste. Governo tinha pedido com a pressao do Xanana e do Horta em assinar pedindo a forca australiana e outros paises mas apenas para 3 meses como a saida das forcas da Malasia. Porque permanecem la podiam retirar estao e para apoiar o governo liderado por Xanana e os seus lacaios.

Adeus

de Aikurus
Anónimo disse…
Alo Dili

Para Sebastiao sobre a tese de conspiracao australiana.
Mais uma informacao para leres sobre Australia em relacao Timor leste
Australia: Complicit in East Timor Occupation - Records
Tuesday, January 27, 2009
Recently declassified government records from 1978 are a further indictment of Australia’s complicity in Indonesia’s 24-year occupation of East Timor.
'I think it was a case, and we’ve had plenty of them in our history, of a high level of moral blindness on the part of all of us. In the community, in parliament, in government, in opposition. It’s not a lone case,' former Australian government minister, Fred Chaney, told the Australian Broadcasting Commission upon release of cabinet records showing that Australia bowed to pressure from Indonesia and oil companies keen to extract the Timor Sea’s resources.
The 1978 cabinet records show the machinations behind Australia’s change in policy to recognise East Timor, occupied from 1975, as part of Indonesia for the first time.
Consisting of senior ministers, cabinet is the key decision-making body of the Australian government. Its records are made available to the public after 30 years, although some material remains off limits 'to protect Australia’s defence, security or international relations', according to the National Archives of Australia, which released the records on Jan.1
The archives demonstrate the Malcolm Fraser-led government’s willingness to ignore East Timorese rights and public sentiment in Australia.
'The question of East Timor still remains an emotive issue for a number of members of parliament and in certain sections of the media and public. It must therefore be expected that the extension of full recognition [of East Timor as part of Indonesia] will result in some sharp criticism of the government,' said Andrew Peacock, Australia’s then-foreign minister, in a submission to cabinet in October 1978 in which he outlined the actions required to finalise a seabed boundary between Australia and Timor in order for the area’s resources to be drilled.
In 2005, East Timor’s Commission for Reception, Truth and Reconciliation estimated that the conflict-related death toll among Timorese during the 25-year occupation was as high as 183,000.
Thirty years ago, a 'gap' - subsequently known as the Timor Gap - still existed in Australia’s seabed boundary adjacent to East Timor. Despite ratifying bilateral agreements with Indonesia in 1973, the Timor Gap resulted from Australia’s refusal to accede to the insistence of East Timor’s colonial ruler, Portugal, that the seabed boundary between Australia and its colony be placed midway between the two.
Australia’s hard-nosed approach to getting the maximum reward from resources in the Timor Sea is evident in one of the agreements with Indonesia.

Adeus
de Aikurus
Sebastião disse…
Meu caro Aikurus,

Obrigado pelas tuas informações acerca da "tese da conspiração australiana".

Mas, o que gostava mesmo de saber se o meu amigo Aikurus tem acesso a alguma informação sobre a "morte" de Malai Azul, personagem muito combativa desde Maio 2006 até 2007, embora a actualização do seu blogue deixou de ser feita em princípios de Março deste ano.

É que estava (e estou) convencido que é uma equipa a utilizar o mesmo nikname 'Malai Azul' (à semelhança da 'Margarida') e não uma única pessoa. Daí a minha estupefação com esta notícia da sua pretensa "morte" repentina.

Mas, continuo a acreditar que é uma equipa e não uma única pessoa, logo a "morte" anunciada é uma morte metafórica, uma vez que aos detractores de Xanana Gusmão já se esgotaram todos os argumentos para continuar a combatê-lo... E porque o Povo está sereno e satisfeito com a governação do actual PM.

Sebastião
Anónimo disse…
Há fortes suspeitos, de que, a Malai azul morreu mas resuscitou com outro nome, vamos supor que seja "Alo Dili ou Aikurus" porque o trabalho de conspiraçao continua...e estao bem acompanhados isto vai continuar até onde??? Timor nao precisa desta gente!

Ninguém tem pequena memoria como Alo Dili/Aikurus para esquecer coisas de dois anos (existem timorenses que têm memorias extra-ordinarias para recontar historias de 500 anos com Portugal; 10 dias com a Fretilin; 24 anos com Indoneisa; 2 anos com a ONU; 5 anos com a Fretilin e 2 anos com a AMP). Alo Dili e os seus lacaios já esqueceram dos truques do Mari Alkatiri (Partidarizaçao dos grupos artes maciais) com os seus chefes operacionais Roque Rodrigues (fretelinizacao das F-FDTL) e Rogério Lobato (Fretelinizacao da PNTL). Este último falhou entao criou milicias com um encontro na casa do Mari Alkatiri (Rogerio confessou no tribunal que o PM estava a par de tudo...?) com o famoso objectivo eliminacao dos opositores internos e externos da Fretilin inclusive peticionarios, padres ou fereiras que contradizem o querer do executivo da Fretilin/Alkatiri!

A proposito das forças internacionais...Xanana e Horta aceitariam ser mortos já no mato ou morto pelos inimigos como Nicolau Lobato do que aceitar ser morto estupidamente pelos bandidos da Fretilin (Alaktiri, rogerio e roque). Malai azul (morto) e os propagandistas da Fretilin continuam a fazer a conspiraçao...isto é inverter a realidade os conspiradores passam a ser vítima da conspiraçao...!

Acredita neles???

vamos esperar para ver...a historia é sempre historia... ninguém pode nem deve apaga-la

Maria Lopes
Anónimo disse…
Como já não tem mais argumentos para atacar a governação de Xanana Gusmão, e nem conseguem mobilizar nem um milhar para a sua sempre anunciada e adiada "MARCHA DA PAZ", a Fretilin alkatirista resolveu 'matar' MALAI AZUL, como já 'matou' há quase um ano a "Margarida", a mulher que esteve sempre em pé a teclar loas a Mari Alkatiri e ataques a Xanana Gusmão 24 horas sobre 24 horas.

Só conseguem enganar papalvos estes fretilinos maputos. Tanto MALAI AZUL como MARGARIDA era um colectivo que fazia o trabalho sujo pró Fretilin Mauputo.
Anónimo disse…
Aonde para o vagabundo do NUNO FRANCO ou malai azul?Sumio-se de Timor sem rastos.Que tristeza!
Anónimo disse…
Assim, o sumiço de Nuno Franco é a "morte" de MALAI AZUL.
Anónimo disse…
Não há palavras que para descrever a insensibilidade e mesquinhez de tamanhos comentários... Mais ainda de pessoas que estão a kilómetros de distância do que se passa aqui em Timor-Leste e nem sequer imaginam de quem estão a falar...
Aliás, não é necessária grande inteligência para perceber isso, visto que Dili é mesmo uma terra pequena e não há quem não saiba a identidade daquela que foi uma grande mulher e dava pelo pseudónimo de "Malai Azul"! Deixou-nos em circunstâncias trágicas, que chocaram toda a cidade de Dili, que acorreu dias depois à Igreja de Motael para chorar a sua morte...
Vergonha devia sentir quem tece comentários em vão e não respeita a dor daqueles que perderam uma amiga e, mais importante, uma mãe!
Quanto ao Nuno Franco (e mais uma vez relembro que a cidade de Dili é mesmo pequena!), está em Dili, onde sempre esteve, nos locais que sempre frequentou e de onde nunca desapareceu!...
Um grande bem-haja aos dois, que mantêm a chama da palavra "AMIGO" acesa, em tempos de tanta indiferença!

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