Vista parcial das três lagoas de Taci-Tólu - a partir das escadarias que conduzem ao monumento de João Paulo II, "o Papa que colocou Timor no mapa" (Aparecido de Oliveira: 1989).
Estas lagoas devem ser bem protegidas da excessiva proximidade de edificações humanas. Sou de opinião que se deve demolir algumas estruturas gigantescas da margem esquerda visíveis nesta fotografia. E replantar as espécies nativas próprias deste ecossistema que foram cortadas para dar lugar àqueles edifícios.
Este é o meu recado à Secretaria de Estado do Ambiente timorense.
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Veneno da Terra
Teixeirinha
Composição: Indisponível
Veio o progresso destruiu as matas
E os passarinhos já foram embora
Os que não foram o veneno matou
Ai que tristeza o Rio Grande de outrora
Sei que o progresso é muito importante
Mas muita coisa ele também destrói
A natureza silvestre e saudável não tem mais
O coração me dói
Não vejo as águas dos rios e riachos
Tão cristalina como antigamente
Onde as espécies matavam a sede
E a natureza sorria pra gente
Veneno bravo do progresso louco
Poluiu tudo desgraçadamente
É muito lindo verduras plantadas
Ver os trigais, os arrozais também
Mas há na base do puro veneno
Então me diga que graça isso tem
Ganância triste querem plantar
Tudo por que não plantam só a metade
Preservem as matas e mãe natureza
Que dá saúde para humanidade
Como é que antes plantavam e colhiam
Sem o veneno não havia a fome
Por que um inseto combatia o outro
E não morria envenenado o homem
Mas gananciosos derrubaram as matas
E é só veneno que o povo consome
Quero a volta das verdes matas
Quero as espécies do animal nativo
Quero os peixes de águas puras
E também quero o progresso vivo
Quero o retorno dos passarinhos
Quero a pureza dos campos e da serras
Pra não matar o homem do amanhã
Não ponham mais veneno na terra
Quero que morra o cientista burro
E no caixão leve todo o veneno
Quero que nasça um cientista humano
Com outra química para o terreno
Vão se unir às matas e às plantações
E amanhecer molhados de seren
Ze da Labia
És sempre bem vindo a este espaço.
Sebastião