Avançar para o conteúdo principal

Caso Bere: Horta chantageou Xanana

Ramos Horta chantageou Xanana para mandar soltar o criminoso de guerra Martenus Bere, líder da milícia pró-autonomia que cometeu uma das maiores atrocidades em Timor, massacrando centenas de timorenses refugiados na Igreja de Suai na sequência da divulgação dos resultados do Referendo de 30/8/1999 - favoráveis à independência - pensando que estariam seguros, que os seus assassinos não se atreveriam a profanar um templo religioso.

O Presidente Horta queria a viva força mandar soltar nas comemorações de 30 de Agosto o criminoso Martenus Bere, como sinal de amizade e boa vontade à Indonésia, mas encontrou oposição do Primeiro-ministro Xanana.

Para levar avante tal medida, Ramos Horta impôs a Xanana a soltura de Bere: libertá-lo sem demora, ou Horta - enquanto Presidente da República - não iria presidir às cerimónias da comemoração do 10º aniversário do Referendo, deixando mal Xanana e o seu governo perante os convidados internacionais.

E para ter a certeza absoluta que a sua vontade de soltar Bere é concretizada pelo Governo, atrasou-se até ao limite às comemorações, comparecendo, só, depois de receber a garantia de Xanana de que a sua vontade será cumprida, dada em pleno palanque, com todos os convidados intenacionais já presentes, enquanto se aguardava a chegada do Presidente Horta para se iniciar as cerimónias.

Comentários

Anónimo disse…
Se isto e verdade amigo, nao na fumo sem fogo em algumas coisas que o TLN escreve!
Estao-se todos a tornar uns MAFIOSOS!!!!!!!!!!!!!!
Anónimo disse…
Dizem que o Quartel General da Fretilin se transferiu para a Presidência da República! Estão lá omo assessores para a defesa e segurança dois incompetentes 1) o Roque Rodrigues, ex-MDefesa, um dos instigadores do conflito de 2006, que tentou desmantelar a F-FDTL em 2006, ideólogo do partido que tentou dar à volta à cabeça ao Matan Ruak contra Xanana; 2) Alcino Barris, ex-MAI e Vice-MAI de Rogério Lobato, que ajudou a desmantelar a PNTL em 2006. Está lá também como chefe de gabinete Gregório Sousa, ex-secretário de estado do conselho de ministros, braço direito de Alkatiri. Estão sempre à roda dele outros proeminentes dirigentes da Fretilin sempre funções oficiais atribuídas. Ramos-Horta colocou na PGR a Ana Pessoa; tentou a pasta de petróleo para o seu compadre Mari Alkatiri, etc., etc.
Por isso, Ramos Horta está a perder confiança e apoio junto dos seus apoiantes e votantes nas eleições presidenciais. Será que nas próximas se recandidata por Fretili? A ver vamos.
Anónimo disse…
O Ramos Horta se for,em 2012,recandaditado pela fretilin,para o segundo mandato,vai perder e perder bem.A ver vamos!
Anónimo disse…
Acho que houve chantagem da Indonesia.

Os lideres timorenses somente agiram para nao deixar que um Bere fosse a causa de uma crise diplomatica que pudesse alastrar para outros problemas com a Indonesia.

Por agora o Bere pode ir livre mas ha de chegar o dia em que ele nao escapara a justica. Pode levar um pouco mais de tempo mas o dia ha de vir. Foi assim que conseguimos a independencia...com paciencia.

Mensagens populares deste blogue

Governo PS dos Açores suspendeu a ADD!!

O governo do Partido Socialista dos Açores suspendeu o modelo de avaliação do desempenho de professores imposto pela equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, substituindo-o por um modelo simplificado de avaliação. Mais: vai 'reconstruir' a carreira dos docentes contando também para a progressão da carreira os dois anos e quatro meses congelados pela 'reforma' do PM Sócrates.. A questão que se impõe agora é a seguinte: A República Portuguesa é ou não um Estado Unitário?!

Língua materna como língua de instrução: estupidez e teimosia do ME timorense

O melhor caminho para desenvolver as línguas maternas timorenses - vulgo línguas nacionais - é constituir equipas de estudiosos falantes nativos de cada uma das línguas (com a ajuda e colaboração de linguistas) para as estudar, analisar e estruturar a sua morfologia e sintaxe, e posterior aprovação da sua norma ortográfica pelo Parlamento Nacional a fim de haver uniformização no seu uso e ensino, evitando que uma mesma palavra tenha três ou quatro grafias diferentes. A política educativa deve estar integrada na estratégia de defesa e segurança nacional. Não deve servir, nunca, para abrir brechas na segurança e unidade do país. A educação não se limita apenas a ensinar a ler e a escrever ("literacia") e a ensinar efectuar operações aritméticas ("numeracia"). Num país multilingue - como o nosso - e de tradição oral é imperativo haver uma língua de comunicação comum a todos os falantes das cerca de uma vintena de línguas nacionais. Neste momento, o tétum já preenche es