Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso
jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores e matam
o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho na nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da
garganta.
E já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa (poeta brasileiro)
Há críticos que atribuem a autoria deste poema ao poeta russo Maiakovski.
jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores e matam
o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho na nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da
garganta.
E já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa (poeta brasileiro)
Há críticos que atribuem a autoria deste poema ao poeta russo Maiakovski.
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