Ainda segundo alguns 'rumores' o ministro Zacarias da Costa teria dada ordem peremptória a todos os embaixadores em funções nas chancelarias espalhadas pelo mundo para só efectuarem viagem a Díli dia 11 de Abril para se reunirem com o ministro - ele próprio - a 12, 'desrespeitando' as instruções do PM Xanana no sentido de convocarem esses mesmos embaixadores para participarem também na reunião com os doadores internacionais no encontro «Diálogo Internacional sobre Construção da Paz e dos Estados» a realizar-se, em Díli, a 10 e 11/4. Isto é, se os embaixadores tivessem cumprido a ordem emitida pelo seu ministro de tutela não iriam poder participar na referida reunião com os doadores, como era (e é) vontade expressa do PM. Contudo, o PM ao ter conhecimento da ordem do seu ministro enviou uma nota oficial do seu gabinete para todas as chancelarias convocando todos os embaixadores para participarem na já referida reunião com os doadores. E os embaixadores ignoraram a ordem do seu ministro e já se encontram em Díli, participaram já , ontem, num encontro que antecede a reunião com os doadores - o encontro com o G7 mais.
Um outro 'rumor' dá conta de um facto - que a ser verdade é sui generis na política - em que na condução da política externa de um governo saído do parlamento o ministro dos negócios estrangeiros recebe ordens do presidente da República, reunindo-se periodicamente, agendadas ou por convocação, com o Presidente para o minstro lhe prestar contas do andamento do seu trabalho ministerial, alegando que o presidente é uma sumidade em diplomacia. A nossa constituição não o prevê. Qualquer ministro recebe instruções para a condução da política ministerial do Primeiro-ministro. Porque quem vais ser escrutinado pelos eleitores é o PM.
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