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O estado da (in)justiça

É dever patriótico de qualquer cidadão que contribuiu - no passado recente da nossa História - com o seu trabalho, dedicação e sacrifício nas fileiras da Resistência (armada, clandestina e diplomática) para a independência de Timor-Leste chamar a atenção dos timorenses para acções concertadas de mãos invisíveis que estão a tentar desestabilizar o nosso Estado, através de uma suposta luta pela transparência com o objectivo de afastar da gestão da res pública os mais capacitados, aqueles que com experiência e conhecimento podem contribuir para o desenvolvimento deste país, aqueles que não precisam da política para viver, para colocar no poder as suas marionetas a fim de terem caminho livre para melhor saquear os nossos recursos - naturais e não só.

Diz-se que a estratégia dos conspiradores é fragilizar Xanana Gusmão,  «deixá-lo nu» (a expressão não é minha), para ficar só, isolando-o, para o tornar assim num alvo fácil a abater, acusando-o do já previsível crime de corrupção.  E para que isso possa ser possível, começa-se por acusar os seus mais próximos colaboradores de corrupção, de crime de participação económica e de outros supostos crimes. Uma vez acusado, sentença dada: condenado. Por mais que apresente provas da sua inocência. Recurso da sentença: nem pensar. A pena é agravada. É uma justiça persecutória e, dizem quem conhece o sistema por dentro, administrada com má fé e manipulada por essas mãos invisíveis. Objectivo último: afastar Xanana Gusmão porque é um grande obstáculo para a rapina dos nossos recursos naturais: gás e petróleo – e não só. Diz-se também que alguns desses executores - os marionetas úteis - nunca contribuíram, no passado, para a luta pela nossa Independência nacional; que estavam do outro lado da barricada.

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