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Educação em baixa

A divulgação de um estudo da OCDE mostrou um Portugal na cauda da Europa em matéria de Educação. Não só estamos no 23º lugar entre os 34 países europeus da OCDE nas despesas anuais por aluno desde o ensino básico até ao superior, como somos o segundo país com menor percentagem de conclusão do ensino secundário nos adultos entre os 25 e os 64 anos. A base de sustentação de um país está na formação do seu povo. Sem boa educação e sem formação contínua teremos um país esvaziado de valores e de motivação. Neste enquadramento, os melhores (os portugueses formados e talentosos) abandonarão o nosso país, hipotecando a sua construção económica e social assim como a produtividade das nossas empresas. Os portuguesas são os melhores trabalhadores do mundo, aqui e lá fora, desde que lhes deêm condições para mostrar as suas potencialidades e desde que as empresas tenham enquadramento laboral para compensar os melhores, o que não é possível com um código laboral cujas regras impedem a flexibilidade, que nos tolhem a competitividade na Europa.


José Ramos, Vice-presidente da Toyota Caetano Portugal (Grupo Salvador Caetano)

Transcrito do caderno Confidencial - Economia e Negócios, do Semanário SOL, edição nº 54, 22/9/2007

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