A amnésia selectiva
Com a devida vénia transcrevo um texto da autoria de Maria, na caixa de comentário do blogue Timor Lorosae Nação, em resposta à postagem "Cuidado com a amnésia", de 20/05.
Maria disse...
Maria disse...
Cuidado com a Amnésia sim.
O que aconteceu em Portugal, depois do 25 de Abril?
Se não sofrem de amnésia selectiva lembram-se decerto que as FP25 foram perseguidos pela Lei de Portugal, como criminosos, mas o Partido Socialista, pelas mãos do ex-presidente Sampaio, achou por bem dar-lhes a Amnistia. E as FP25 que tinham fugido para Moçambique até puderam regressar a Portugal.
Amnésia?
Mas, em Timor, a Amnistia tem sido um assunto complicado. O Presidente cometeu um erro ao conversar com Alkatiri sobre a possibilidade de dar uma amnistia. E Alkatiri explorou o assunto e informou o Reinado sobre as dificuldades, ajudou a frustrar ainda mais o Reinado, e daí surgiu o 11 de Fevereiro.
Alkatiri não sabe perdoar. É do Yemen do Sul onde ‘perdão’ não consta no seu dicionário. Alkatiri nunca perdoou a Rogério Lobato pelo golpe de Catembe em 1977, nunca perdoou a Ramos-Horta pela humilhação na Frente Diplomática e nunca há-de perdoar Abílio Araújo, nunca.
Alkatiri sabe que a Sequeira também nunca lhe há-de perdoar pelas maldades que lhe fez. Alkatiri sabe, margarida.
O Presidente Ramos-Horta é um homem da Luta. O Primeiro-Ministro Xanana é um homem da Luta. Alkatiri não é homem de nada.
Nunca singrou na resistência, nunca se tornou alguém, nos 24 anos da resistência. Por isso, açambarca o ‘pseudo radicalismo fretiliniano’ para emergir como alguém. Ainda continua com a mesma cantiga...
O Presidente Ramos-Horta e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão têm estado sempre coordenados e comungam de um único pensamento - o intuito de resolver os problemas do Estado com dignidade.
Existem as Leis mas existe sobretudo o Homem, como disse o Presidente Ramos-Horta. A humanidade forja o sentido de responsabilidade pelo Mundo e pelos outros seres humanos. Disse bem o Presidente Ramos-Horta, no dia da comemoração do sexto aniversário da restauração da independência de Timor. Por isso, o Presidente Ramos-Horta prossegue a via de diálogo e não das armas, como Alkatiri sempre quis - exigiu, ecoando a voz do seu camarada Ivo Rosa, que se apanhasse o major Alfredo Reinado.
Ora vejamos: as quatro ‘ordens de captura’ emitidas por Ivo Rosa, até Maio de 2007, nunca foram executadas. Porquê? Porque a PNTL não tinha capacidade para tal. Será a Polícia a executar as ordens de captura do Tribunal.
Alfredo Reinado não era prisioneiro, nunca foi julgado em Tribunal, estava em Becora, em prisão preventiva, quando fugiu da prisão e com ele fugiram outros 48 homens, também em prisão preventiva, uns já há mais de seis meses, sem culpa formada. Fruto de uma gestão irresponsável da Lei pelo, então, Governo de Alkatiri .
Por isso, o diálogo iniciado pela reunião de Alto Nível, que inclui a ONU, o Parlamento e o Governo de Timor. Todos concordaram que, na impossibilidade de a Polícia executar as ‘ordens de captura’ e tentando evitar que Timorenses pudessem matar Timorenses, acções que o Povo de Timor condena, o Estado tem a responsabilidade de procurar alternativas.
Só Homens de grande calibre de Estado detêm esta visão.
As margaridas e os Al-Katiris não conseguem, por falta de dom natural, chegar aí. Por isso, fiquem onde estão, no blogue e na oposição. Divirtam-se!
21 de Maio de 2008 20:21
O que aconteceu em Portugal, depois do 25 de Abril?
Se não sofrem de amnésia selectiva lembram-se decerto que as FP25 foram perseguidos pela Lei de Portugal, como criminosos, mas o Partido Socialista, pelas mãos do ex-presidente Sampaio, achou por bem dar-lhes a Amnistia. E as FP25 que tinham fugido para Moçambique até puderam regressar a Portugal.
Amnésia?
Mas, em Timor, a Amnistia tem sido um assunto complicado. O Presidente cometeu um erro ao conversar com Alkatiri sobre a possibilidade de dar uma amnistia. E Alkatiri explorou o assunto e informou o Reinado sobre as dificuldades, ajudou a frustrar ainda mais o Reinado, e daí surgiu o 11 de Fevereiro.
Alkatiri não sabe perdoar. É do Yemen do Sul onde ‘perdão’ não consta no seu dicionário. Alkatiri nunca perdoou a Rogério Lobato pelo golpe de Catembe em 1977, nunca perdoou a Ramos-Horta pela humilhação na Frente Diplomática e nunca há-de perdoar Abílio Araújo, nunca.
Alkatiri sabe que a Sequeira também nunca lhe há-de perdoar pelas maldades que lhe fez. Alkatiri sabe, margarida.
O Presidente Ramos-Horta é um homem da Luta. O Primeiro-Ministro Xanana é um homem da Luta. Alkatiri não é homem de nada.
Nunca singrou na resistência, nunca se tornou alguém, nos 24 anos da resistência. Por isso, açambarca o ‘pseudo radicalismo fretiliniano’ para emergir como alguém. Ainda continua com a mesma cantiga...
O Presidente Ramos-Horta e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão têm estado sempre coordenados e comungam de um único pensamento - o intuito de resolver os problemas do Estado com dignidade.
Existem as Leis mas existe sobretudo o Homem, como disse o Presidente Ramos-Horta. A humanidade forja o sentido de responsabilidade pelo Mundo e pelos outros seres humanos. Disse bem o Presidente Ramos-Horta, no dia da comemoração do sexto aniversário da restauração da independência de Timor. Por isso, o Presidente Ramos-Horta prossegue a via de diálogo e não das armas, como Alkatiri sempre quis - exigiu, ecoando a voz do seu camarada Ivo Rosa, que se apanhasse o major Alfredo Reinado.
Ora vejamos: as quatro ‘ordens de captura’ emitidas por Ivo Rosa, até Maio de 2007, nunca foram executadas. Porquê? Porque a PNTL não tinha capacidade para tal. Será a Polícia a executar as ordens de captura do Tribunal.
Alfredo Reinado não era prisioneiro, nunca foi julgado em Tribunal, estava em Becora, em prisão preventiva, quando fugiu da prisão e com ele fugiram outros 48 homens, também em prisão preventiva, uns já há mais de seis meses, sem culpa formada. Fruto de uma gestão irresponsável da Lei pelo, então, Governo de Alkatiri .
Por isso, o diálogo iniciado pela reunião de Alto Nível, que inclui a ONU, o Parlamento e o Governo de Timor. Todos concordaram que, na impossibilidade de a Polícia executar as ‘ordens de captura’ e tentando evitar que Timorenses pudessem matar Timorenses, acções que o Povo de Timor condena, o Estado tem a responsabilidade de procurar alternativas.
Só Homens de grande calibre de Estado detêm esta visão.
As margaridas e os Al-Katiris não conseguem, por falta de dom natural, chegar aí. Por isso, fiquem onde estão, no blogue e na oposição. Divirtam-se!
21 de Maio de 2008 20:21
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