EUA: Comunidade portuguesa mantém esperança na libertacão de refém luso-americano pelas FARC
Nova Iorque, 17/05 - A comunidade portuguesa nos Estados Unidos continua a seguir com expectativa o caso do luso-americano refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Marc Gonçalves, esperando uma intervenção directa do Presidente venezuelano que leve à sua libertação.
Cerca de quatro dezenas de associações portuguesas de todos os Estados Unidos enviaram, em Abril, uma carta ao Primeiro-Ministro, José Sócrates, pedindo-lhe que intercedesse junto do Presidente venezuelano para este usar a sua influência junto das FARC para Marc Gonçalves ser libertado.
Durante a sua visita à Venezuela, José Sócrates abordou Chávez sobre a situação do luso-descendente refém do grupo guerrilheiro colombiano desde 2003.
Segundo fonte diplomática, Hugo Chávez disse a Sócrates que conhecia "perfeitamente" o caso do luso-descendente e que inclusivamente já tinha recebido em Caracas familiares seus.
João Crisóstomo, que liderou a esta iniciativa, disse à imprensa ter ficado "muito satisfeito" ao saber que Sócrates abordou directamente a questão com o Presidente venezuelano logo no primeiro dia da visita.
"Agora estou com mais esperança, pois o Presidente Chavez ficou a saber que Marc Gonçalvez é descendente de portugueses e não apenas americano", disse João Crisóstomo, um activista da comunidade portuguesa que teve um papel relevante na defesa das gravuras de Foz Côa e no referendo libertador de Timor-Leste.
"Marc Gonçalves é um cidadão lusófono, filho de pai português, e o seu caso toca-nos particularmente", adiantou João Crisóstomo.
Por isso, o conhecido activista de Nova Iorque liderou recentemente uma outra iniciativa que levou um grupo de 35 alunos luso-descendentes de uma Universidade de S. Paulo a escreveram também um e-mail ao primeiro-ministro português pedindo que intercedesse junto de Chávez no caso de Marc Gonçalves.
Também Paulo Costa, presidente do Portuguese American Club de Mount Vernon, e um dos signatários da petição a José Sócrates, mostrou-se esperançado num final feliz para este caso.
"Nós sabemos que o Presidente Chávez tem muita influência junto das FARC e poderá interceder para a libertação de Marc Gonçalves, agora que o nosso primeiro-ministro se mostrou interessado no caso", disse ele à Lusa.
Marc Gonçalves foi sequestrado pelas FARC a 13 de Fevereiro de 2003 quando o avião em que seguia, numa missão de vigilância do cultivo de droga na selva colombiana de Caquetá, se despenhou.
Marc Gonçalves, Keith Stansell e Thomas Howes, que trabalhavam para uma companhia privada contratada pelo governo norte-americano foram feitos reféns e, desde então, mantêm-se prisioneiros das FARC em parte incerta.
AngolaPress, 17-05-2008
Nova Iorque, 17/05 - A comunidade portuguesa nos Estados Unidos continua a seguir com expectativa o caso do luso-americano refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Marc Gonçalves, esperando uma intervenção directa do Presidente venezuelano que leve à sua libertação.
Cerca de quatro dezenas de associações portuguesas de todos os Estados Unidos enviaram, em Abril, uma carta ao Primeiro-Ministro, José Sócrates, pedindo-lhe que intercedesse junto do Presidente venezuelano para este usar a sua influência junto das FARC para Marc Gonçalves ser libertado.
Durante a sua visita à Venezuela, José Sócrates abordou Chávez sobre a situação do luso-descendente refém do grupo guerrilheiro colombiano desde 2003.
Segundo fonte diplomática, Hugo Chávez disse a Sócrates que conhecia "perfeitamente" o caso do luso-descendente e que inclusivamente já tinha recebido em Caracas familiares seus.
João Crisóstomo, que liderou a esta iniciativa, disse à imprensa ter ficado "muito satisfeito" ao saber que Sócrates abordou directamente a questão com o Presidente venezuelano logo no primeiro dia da visita.
"Agora estou com mais esperança, pois o Presidente Chavez ficou a saber que Marc Gonçalvez é descendente de portugueses e não apenas americano", disse João Crisóstomo, um activista da comunidade portuguesa que teve um papel relevante na defesa das gravuras de Foz Côa e no referendo libertador de Timor-Leste.
"Marc Gonçalves é um cidadão lusófono, filho de pai português, e o seu caso toca-nos particularmente", adiantou João Crisóstomo.
Por isso, o conhecido activista de Nova Iorque liderou recentemente uma outra iniciativa que levou um grupo de 35 alunos luso-descendentes de uma Universidade de S. Paulo a escreveram também um e-mail ao primeiro-ministro português pedindo que intercedesse junto de Chávez no caso de Marc Gonçalves.
Também Paulo Costa, presidente do Portuguese American Club de Mount Vernon, e um dos signatários da petição a José Sócrates, mostrou-se esperançado num final feliz para este caso.
"Nós sabemos que o Presidente Chávez tem muita influência junto das FARC e poderá interceder para a libertação de Marc Gonçalves, agora que o nosso primeiro-ministro se mostrou interessado no caso", disse ele à Lusa.
Marc Gonçalves foi sequestrado pelas FARC a 13 de Fevereiro de 2003 quando o avião em que seguia, numa missão de vigilância do cultivo de droga na selva colombiana de Caquetá, se despenhou.
Marc Gonçalves, Keith Stansell e Thomas Howes, que trabalhavam para uma companhia privada contratada pelo governo norte-americano foram feitos reféns e, desde então, mantêm-se prisioneiros das FARC em parte incerta.
AngolaPress, 17-05-2008
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