Cerimónias de condecoração marcam aniversário da liberdade
Quarta-Feira, 21 de Maio de 2008
Timor continua a dar pequenos passos rumo à maturidade democrática. São seis os anos de liberdade, obstáculos e luta por uma sociedade melhor.
A 20 Maio de 2001, Timor declarava o seu nascimento como a mais nova nação do Mundo. A lutar contra anos de ditadura da Indonésia e com o desenvolvimento em níveis muito baixos, as crises sociais foram impossíveis de evitar e o ponto alto dos problemas surgiu a 11 de Fevereiro deste ano, com o golpe de estado perpetrado pelos dissidentes das forças policiais timorenses, liderados pelo major Reinado. O presidente Ramos-Horta foi gravemente ferido e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, escapou ileso.
Ontem, Ramos-Horta completou um ano como chefe de estado timorense e, após declarar o 20 de Maio como “um dia de grande carga simbólica, reflexão, clemência, perdão, reconciliação”, não escondeu conhecer os “rumores” da indicação do seu nome para Alto Comissário dos Direitos Humanos da ONU. Por toda a ilha, treze cerimónias de condecoração assinalaram a restauração da independência, com Xanana Gusmão a dirigir a homenagem em Díli.
O ex-comandante da guerrilha timorense (Falintil) presidiu à condecoração de 127 heróis da luta pela independência, dos quais cinco a título póstumo, com a Ordem Nicolau Lobato, que se destina a distinguir “honrosos serviços prestados à Nação”.
Diário XXI, 21-O5-2008
Quarta-Feira, 21 de Maio de 2008
Timor continua a dar pequenos passos rumo à maturidade democrática. São seis os anos de liberdade, obstáculos e luta por uma sociedade melhor.
A 20 Maio de 2001, Timor declarava o seu nascimento como a mais nova nação do Mundo. A lutar contra anos de ditadura da Indonésia e com o desenvolvimento em níveis muito baixos, as crises sociais foram impossíveis de evitar e o ponto alto dos problemas surgiu a 11 de Fevereiro deste ano, com o golpe de estado perpetrado pelos dissidentes das forças policiais timorenses, liderados pelo major Reinado. O presidente Ramos-Horta foi gravemente ferido e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, escapou ileso.
Ontem, Ramos-Horta completou um ano como chefe de estado timorense e, após declarar o 20 de Maio como “um dia de grande carga simbólica, reflexão, clemência, perdão, reconciliação”, não escondeu conhecer os “rumores” da indicação do seu nome para Alto Comissário dos Direitos Humanos da ONU. Por toda a ilha, treze cerimónias de condecoração assinalaram a restauração da independência, com Xanana Gusmão a dirigir a homenagem em Díli.
O ex-comandante da guerrilha timorense (Falintil) presidiu à condecoração de 127 heróis da luta pela independência, dos quais cinco a título póstumo, com a Ordem Nicolau Lobato, que se destina a distinguir “honrosos serviços prestados à Nação”.
Diário XXI, 21-O5-2008
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