Timor-Leste: Alkatiri pede a Presidente angolano para ajudar a ultrapassar crise política timorense
Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O secretário-geral da FRETILIN, Mari Alkatiri, pediu ajuda ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para ultrapassar a crise política institucional em Timor-Leste, adianta hoje a edição online do Jornal de Angola.
Segundo o jornal, o líder da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, que foi recebido sexta-feira pelo Presidente angolano, considera que, tendo em conta a sua experiência na resolução de conflitos em África, os conselhos de José Eduardo dos Santos podem ser úteis.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, Mari Alkatiri disse que a situação política em Timor-Leste tem melhorado e já não há violência, mas a crise não está resolvida por persistir a "contradição no seio da liderança nacional", cita o Jornal de Angola.
Resolver o problema dos mais de 100.000 deslocados, das deserções nas Forças Armadas e da articulação desta instituição com a Polícia Nacional contribuirá, segundo Alkatiri, para ultrapassar a crise política em Timor-Leste.
Sobre o actual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão - que fundou um novo partido que governa em coligação - Mari Alkatiri considerou que "não tem legitimidade para governar", declarando-se preocupado com a sua "falta de competência" para dirigir o executivo, ainda segundo o Jornal de Angola.
O líder da FRETILIN declarou igualmente que a relação entre o Presidente timorense, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro "tem sido difícil".
Mari Alkatiri, antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, estará segunda-feira em Lisboa para proferir a conferência "Timor no Caminho do Futuro", promovida pela Comissão Asiática da Sociedade de Geografia e pelo Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.
Após a conferência Alkatiri, receberá a Medalha de Mérito da Cooperação daquele Instituto.
PAL.
Lusa/RTP Online, 31-05-2008
Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O secretário-geral da FRETILIN, Mari Alkatiri, pediu ajuda ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para ultrapassar a crise política institucional em Timor-Leste, adianta hoje a edição online do Jornal de Angola.
Segundo o jornal, o líder da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, que foi recebido sexta-feira pelo Presidente angolano, considera que, tendo em conta a sua experiência na resolução de conflitos em África, os conselhos de José Eduardo dos Santos podem ser úteis.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, Mari Alkatiri disse que a situação política em Timor-Leste tem melhorado e já não há violência, mas a crise não está resolvida por persistir a "contradição no seio da liderança nacional", cita o Jornal de Angola.
Resolver o problema dos mais de 100.000 deslocados, das deserções nas Forças Armadas e da articulação desta instituição com a Polícia Nacional contribuirá, segundo Alkatiri, para ultrapassar a crise política em Timor-Leste.
Sobre o actual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão - que fundou um novo partido que governa em coligação - Mari Alkatiri considerou que "não tem legitimidade para governar", declarando-se preocupado com a sua "falta de competência" para dirigir o executivo, ainda segundo o Jornal de Angola.
O líder da FRETILIN declarou igualmente que a relação entre o Presidente timorense, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro "tem sido difícil".
Mari Alkatiri, antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, estará segunda-feira em Lisboa para proferir a conferência "Timor no Caminho do Futuro", promovida pela Comissão Asiática da Sociedade de Geografia e pelo Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.
Após a conferência Alkatiri, receberá a Medalha de Mérito da Cooperação daquele Instituto.
PAL.
Lusa/RTP Online, 31-05-2008
Comentários
Agora, pergunto: como pode alguém dar bons conselhos se é perito em desencadear conflitos entre os angolanos como o Dos Santos?
Alguém que criou uma elite política e empresarial poderosa e rica, deixando seus milhões dos seus compatriotas na extrema miséria não percebe nada da resolução de qualquer tipo de conflito, seja político como social. Mais: alguém que não convoca nem eleições parlamentares como presidenciais há quase vinte anos não tem competência para dar bons conselhos para ajudar os timorenses a viverem em paz social e política. Antes pelo contrário.
Este Instituto não será o sucedâneo da Associação Amizade Portugal/Iraque cujo corpo social fazia parte Ângelo Correia?