Presidente do Timor Leste foi convidado a ser Comissário para Direitos Humanos.
Da BBC
O presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, disse que está considerando a possibilidade de assumir o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, mas preocupa-se em como a sua renúncia afetará o país.
Horta, detentor do Prêmio Nobel da Paz de 1996, sugeriu que vai decidir nas próximas 24 horas se apresenta seu nome para o posto.
O líder timorense disse temer que eleições antecipadas possam desestabilizar o frágil processo de paz construído nos últimos meses.
O presidente, cujo mandato terminaria em 2012, sobreviveu por pouco a uma tentativa de assassinato em fevereiro.
Instabilidade
A correspondente da BBC na capital timorense, Dili, Lucy Williamson, disse que a possível saída de Ramos Horta da Presidência poderia levar a grandes mudanças no cenário político do país, com uma convocação de eleições em 90 dias.
Falando aos jornalistas depois de uma reunião com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o presidente timorense disse que só se apresentará para o cargo nas Nações Unidas se tiver 100% de certeza de que obterá a posição.
No momento, ele não é nem mesmo um candidato para o posto, mas disse que já conta com o apoio de vários países, inclusive de Estados Unidos, Austrália e Portugal.
O Timor Leste enfrentou ondas de violência e instabilidade desde que conquistou sua independência da Indonésia há seis anos.
Globo.com, 26-06-2008
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