Clinton põe fim a campanha e declara apoio a Obama
Hillary Clinton está interessada em ser a futura Vice-Presidente dos Estados Unidos
Hillary Rodham Clinton porá hoje formalmente fim à sua campanha para a indigitação como candidata do Partido Democrático à Presidência dos Estados Unidos num discurso que profere em Washington e no qual declarará oficialmente o seu apoio a Barack Obama.
A candidata que já foi primeira-dama dos Estados Unidos da América espera que o seu apoio a Barack Obama possa unir o Partido que se encontra fracturado e dividido pela luta da nomeação à corrida presidencial.
O anúncio surge quatro dias depois de o primeiro candidato negro à Presidência norte—americana ter reivindicado a nomeação após uma corrida disputada e renhida da qual Hillary recusou sempre resolutamente retirar-se, mesmo quando o seu rival parecia ter atingido o número necessário de delegados para ser nomeado como o candidato que irá enfrentar o republicano John McCain.
O encontro de rivais
Sexta-feira a senadora Hillary Clinton quis encontrar-se com o seu rival no Partido Democrático. Coube à senadora Dianne Feinstein, eleita pelo Estado da Califórnia, organizar e promover o encontro.
Barack Obama acedeu e os dois deslocaram-se a casa da senadora californiana onde mantiveram um encontro reservado que não teve testemunhas.
A senadora Dianne Feinstein, organizadora do encontro, informou os jornalistas que “eles chamaram-me quando terminaram”, continuando “eu desci e cumprimentei-os – boa noite a todos. Espero que tenham tido um bom encontro –, eles estavam a rir e foi tudo”.
Na mesma sexta-feira Hillary participou numa festa de agradecimento e despedida aos membros da sua campanha.
Hillary Clinton ou John Edwards na vice-Presidência
Os apoiantes de Hillary Clintou pressionam Barack Obama para que este ofereça à sua rival lugar nas suas listas como candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos.
A mulher do antigo Presidente Bill Clinton oficialmente desaconselhou os esforços dos seus apoiantes de pressionarem Obama para a escolher a ela com seu número dois mas em particular disse em privado a legisladores que estaria interessada na nomeação para a Vice-Presidência.
O Democrata Charles Schumer, o outro senador de Nova Iorque, disse em entrevista ao canal de televisão ABC, que Clinton lhe teria dito que seria a companheira de Obama na corrida presidencial se ele a convidasse mas que, em caso de tal não acontecer, garantiu que trabalharia arduamente a favor da unidade e pelo partido em Novembro.
De acordo com notícias publicadas em jornais espanhóis “El Mundo” e “El País” o antigo senador pela Carolina do Norte, John Edwards, que entrou na corrida à nomeação presidencial pelo Partido Democrático mas que cedo se retirou da corrida, será a personalidade convidada por Barack Obama para se apresentar à eleição presidencial.
Cerrar fileiras
Vista há um ano como a vencedora indiscutível da corrida à nomeação presidencial ao fim de alguns meses de campanha Hillary Clinton viu as suas esperanças de se tornar a primeira mulher Presidente dos Estados Unidos ruir com a escolha maioritária dos eleitores a recair sobre um senador negro.
Interessada na vice-presidência dos Estados Unidos, Clinton assume, no entanto, que mais importante é fortalecer o partido e garantir a unidade e o apoio a Obama para que este, agora que há a certeza da sua investidura partidária, terá todas as condições para derrotar nas urnas o candidato republicano. John McCain já demonstrou que tenciona lutar pela vitória e a próxima corrida eleitoral não deverá ser um passeio para qualquer um dos candidatos que se apresente.
Um dos mais fortes apoios de Hillary Clinton, o Governador da Pensilvânia Ed Rendell já fez aquele que considerou o seu “primeiro discurso pró-Obama”.
Na noite da passada sexta-feira numa reunião do Partido em que desafiou os apoiantes de Clinton a porem de lado as suas divergências e a trabalharem para eleger Obama Presidente no próximo mês de Novembro.
Obama já disse que o processo de escolha do seu vice será secreto mas se optar por escolher Clinton, poderá ter um grande argumento para aliciar as bases de apoio da candidata que até ao momento fugiram dele, como as classes trabalhadoras, os hispânicos e os votantes mais idosos sobretudo as mulheres.
Eduardo Caetano, RTP
2008-06-07
A candidata que já foi primeira-dama dos Estados Unidos da América espera que o seu apoio a Barack Obama possa unir o Partido que se encontra fracturado e dividido pela luta da nomeação à corrida presidencial.
O anúncio surge quatro dias depois de o primeiro candidato negro à Presidência norte—americana ter reivindicado a nomeação após uma corrida disputada e renhida da qual Hillary recusou sempre resolutamente retirar-se, mesmo quando o seu rival parecia ter atingido o número necessário de delegados para ser nomeado como o candidato que irá enfrentar o republicano John McCain.
O encontro de rivais
Sexta-feira a senadora Hillary Clinton quis encontrar-se com o seu rival no Partido Democrático. Coube à senadora Dianne Feinstein, eleita pelo Estado da Califórnia, organizar e promover o encontro.
Barack Obama acedeu e os dois deslocaram-se a casa da senadora californiana onde mantiveram um encontro reservado que não teve testemunhas.
A senadora Dianne Feinstein, organizadora do encontro, informou os jornalistas que “eles chamaram-me quando terminaram”, continuando “eu desci e cumprimentei-os – boa noite a todos. Espero que tenham tido um bom encontro –, eles estavam a rir e foi tudo”.
Na mesma sexta-feira Hillary participou numa festa de agradecimento e despedida aos membros da sua campanha.
Hillary Clinton ou John Edwards na vice-Presidência
Os apoiantes de Hillary Clintou pressionam Barack Obama para que este ofereça à sua rival lugar nas suas listas como candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos.
A mulher do antigo Presidente Bill Clinton oficialmente desaconselhou os esforços dos seus apoiantes de pressionarem Obama para a escolher a ela com seu número dois mas em particular disse em privado a legisladores que estaria interessada na nomeação para a Vice-Presidência.
O Democrata Charles Schumer, o outro senador de Nova Iorque, disse em entrevista ao canal de televisão ABC, que Clinton lhe teria dito que seria a companheira de Obama na corrida presidencial se ele a convidasse mas que, em caso de tal não acontecer, garantiu que trabalharia arduamente a favor da unidade e pelo partido em Novembro.
De acordo com notícias publicadas em jornais espanhóis “El Mundo” e “El País” o antigo senador pela Carolina do Norte, John Edwards, que entrou na corrida à nomeação presidencial pelo Partido Democrático mas que cedo se retirou da corrida, será a personalidade convidada por Barack Obama para se apresentar à eleição presidencial.
Cerrar fileiras
Vista há um ano como a vencedora indiscutível da corrida à nomeação presidencial ao fim de alguns meses de campanha Hillary Clinton viu as suas esperanças de se tornar a primeira mulher Presidente dos Estados Unidos ruir com a escolha maioritária dos eleitores a recair sobre um senador negro.
Interessada na vice-presidência dos Estados Unidos, Clinton assume, no entanto, que mais importante é fortalecer o partido e garantir a unidade e o apoio a Obama para que este, agora que há a certeza da sua investidura partidária, terá todas as condições para derrotar nas urnas o candidato republicano. John McCain já demonstrou que tenciona lutar pela vitória e a próxima corrida eleitoral não deverá ser um passeio para qualquer um dos candidatos que se apresente.
Um dos mais fortes apoios de Hillary Clinton, o Governador da Pensilvânia Ed Rendell já fez aquele que considerou o seu “primeiro discurso pró-Obama”.
Na noite da passada sexta-feira numa reunião do Partido em que desafiou os apoiantes de Clinton a porem de lado as suas divergências e a trabalharem para eleger Obama Presidente no próximo mês de Novembro.
Obama já disse que o processo de escolha do seu vice será secreto mas se optar por escolher Clinton, poderá ter um grande argumento para aliciar as bases de apoio da candidata que até ao momento fugiram dele, como as classes trabalhadoras, os hispânicos e os votantes mais idosos sobretudo as mulheres.
Eduardo Caetano, RTP
2008-06-07
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