Cronologia da sequência dos factos desde a neutralização do sentinela até o momento 'exacto' da morte de Alfredo Reinado:
Primeira sequência: 06:17h: Chegada do grupo rebelde de nove homens de Alfredo Reinado, em dois jipes, e neutralização quase simultânea do sentinela do Presidente da República timorense.
Segunda sequência: 3 minutos depois (06:20h): Ouvem-se os tiros seguido de rajada, logo a morte de Reinado ocorreu nessa hora.
Terceira sequência: 06:30h: Francisco Marçal (soldado das F-FDTL autor dos tiros que vitimaram o rebelde Reinado) e Albino Assis (soldado das F-FDTL, 'cúmplice' de Reinado, segundo esta investigação de Felícia Cabrita) continuam a dormir, apesar do barulho dos tiros e rajada, e acordam, passados dez minutos depois dos tiros e da rajada, alertados pelo Tadeus Gabriel da presença de "nove homens de máscaras no rosto" (e, no entanto, 'reconheceu' Reinado por tê-lo visto na televisão). Mas, a essa hora, Reinado não devia estar já morto?! E os tiros e a rajada não se deram logo passados três minutos após a neutralização do sentinela, isto é, às 6:20h?!
No entanto, Felícia Cabrita continua com a sua narrativa com Alfredo Reinado ainda bem vivo!
Quatra sequência: Durante 15 minutos (das 6:30h às 6:45h) desde o momento em que fora alertado pelo Tadeus Gabriel até os tiros fatais para Reinado e seu braço direito, o militar da F-FDTL Francisco Marçal controlou, nas traseiras, os passos de Reinado e Exposto.
Quinta sequência: 06:45h: Reinado e Exposto são atingidos mortalmente por Francisco Marçal.
Estão a ver a falta de rigor, até numa simples cronologia da narrativa dos factos, desta 'investigação' jornalística de Felícia Cabrita?
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