Acordo Ortográfico: "Nenhuma soberania é dona da língua", diz Adriano Moreira
Lisboa, 07 Abr (Lusa) - O presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Adriano Moreira, exortou hoje os países da CPLP a "garantir os recursos financeiros e humanos para assegurar a aplicação do Acordo Ortográfico".
"A Comunidades dos Países de Língua Portuguesa têm que decidir sobre os recursos financeiros e humanos para assumir os compromissos resultantes da aprovaçao do Acordo Ortográfico", disse Adriano Moreira.
O presidente da Academia das Ciências de Lisboa falava na Assembleia da República, durante uma conferência internacional/audição pública, promovida pela Comissão parlamentar de Ética, Socidade e Cultura, com a presença de deputados, embaixadores e linguístas.
Adriano Moreira considerou ainda fundamental que a CPLP planifique os "apoios" para executar o unificação ortográfica.
"Sem um plano de ajuda aos países da CPLP os prazos adoptados não garantem a sua viabilização", alertou, dando como exemplo Timor.
Sobre as divergências que o Acordo Ortográfico tem gerado - com diversas personalidades a esgrimir argumentos contra e a favor - Adriano Moreira considerou-as "naturais".
"Nenhuma soberania é dona da língua e a língua não é apenas nossa", sustentou.
AG/AC
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
No Sítio da RTP, 2008-04-07 12:35:02
Lisboa, 07 Abr (Lusa) - O presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Adriano Moreira, exortou hoje os países da CPLP a "garantir os recursos financeiros e humanos para assegurar a aplicação do Acordo Ortográfico".
"A Comunidades dos Países de Língua Portuguesa têm que decidir sobre os recursos financeiros e humanos para assumir os compromissos resultantes da aprovaçao do Acordo Ortográfico", disse Adriano Moreira.
O presidente da Academia das Ciências de Lisboa falava na Assembleia da República, durante uma conferência internacional/audição pública, promovida pela Comissão parlamentar de Ética, Socidade e Cultura, com a presença de deputados, embaixadores e linguístas.
Adriano Moreira considerou ainda fundamental que a CPLP planifique os "apoios" para executar o unificação ortográfica.
"Sem um plano de ajuda aos países da CPLP os prazos adoptados não garantem a sua viabilização", alertou, dando como exemplo Timor.
Sobre as divergências que o Acordo Ortográfico tem gerado - com diversas personalidades a esgrimir argumentos contra e a favor - Adriano Moreira considerou-as "naturais".
"Nenhuma soberania é dona da língua e a língua não é apenas nossa", sustentou.
AG/AC
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No Sítio da RTP, 2008-04-07 12:35:02
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