Numa democracia, Robert Mugabe já teria sido impedido, há muitos anos, de exercer o poder e com isso destruir um dos países mais ricos e estáveis de África. Mas sendo o que é, e apesar das eleições de sábado, onde a vitória da oposição parece indiscutível, tudo está no limbo político, dependente das Forças Armadas e da Polícia.
As eleições estão escrutinadas, mas os resultados tardam em sair, e os que já se conhecem, 38 deputados de 210, dão um empate entre o partido de Mugabe e o líder da oposição. Todas as indicações apontam, contudo, para uma derrota do homem que destruiu o Zimbabué. O atraso na divulgação dos dados indicia algo de grave.
Será que vamos assistir a mais um episódio dramático como o que se viu no Quénia?
Luís Delgado
31-03-2008 15:26:17
As eleições estão escrutinadas, mas os resultados tardam em sair, e os que já se conhecem, 38 deputados de 210, dão um empate entre o partido de Mugabe e o líder da oposição. Todas as indicações apontam, contudo, para uma derrota do homem que destruiu o Zimbabué. O atraso na divulgação dos dados indicia algo de grave.
Será que vamos assistir a mais um episódio dramático como o que se viu no Quénia?
Luís Delgado
31-03-2008 15:26:17
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O meu comentário:
1. É o fim de mais um ditador?! Tudo depende da guarda pretoriana de Robert Mugabe. Não do resultado do escrutínio! Não da vontade do povo de Zimbabue! Por isso, pode não ser desta que Mugabe vai deixar a cadeira do poder!
2. Mugabe pertence a mesma escola de governação que Mari Alkatiri, o antigo primeiro-ministro timorense que queria que a Zanu-PF, desculpe, que a Fretilin reinasse por 50 a 100 anos.
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