Pe. Constâncio Gusmão, Capelão Militar
É timorense. Partiu para Portugal antes dos anos da invasão da indonésia para estudar. Integrou-se na Diocese de Braga, onde foi ordenado padre.
Quando os militares [portugueses] partiram em missão para Timor, a Diocese das Forças Armadas viu no Pe. Gusmão o capelão ideal para acompanhar os portugueses. A facilidade de língua, o conhecimento do país e das pessoas foram factores que motivaram essa escolha.
Foi nos anos seguintes à dobragem do milénio.
Depois, esteve no Kosovo. Quando foi necessário partir para o Afeganistão, os responsáveis pela Diocese das Forças Armadas pediram ao Pe. Gusmão para se reintegrar e partir com os militares. E foi, como em todas as missões militares, presença amiga junto dos militares, promovendo gestos de ajuda e dinamizando a celebração da fé entre os militares. (Num Natal, convido os militares presentes no Afeganistão a ajudar as comunidades religiosas que descobrira por aquelas paragens. E recolheu 3000 Euros.) Por outro lado, experimenta a possibilidade de povos viverem em harmonia, tendo opções religiosas diferentes. Nos Balcãs, chegavam a promover encontros inter-religiosos. Foi aliás nesta região que os militares portugueses, nomeadamente os mais graduados, começaram a cultivar o gosto da leitura da Bíblia.
O Pe. Gusmão testemunha que em campo, durante as missões, tem mais tempo para a oração. No Afeganistão, um coronel italiano decidiu rezar com o capelão português… todas as noites…
in Agência Ecclesia, 17-01-2009
Comentários
Abraço,
M.
Quase todos os actuais políticos, tanto do poder como da oposição, estudaram no Seminário de Dare.
Abraço.
Sebastião
Entre (eles), o Zacarias e o Ze Barreto, que em 1975, no seminario de Lalian, ainda jovens, tiveram em nos os mais katuas, "um olho de guarda".
Tu es o Sebastiao Guterres, irmao do padre Apolinario?