Horta, em declarações à TVTL (Televisão de Timor-Leste), 10/3, afirma não pretender candidatar-se às presidenciais de 2012, mas com um misto de sarcasmo lá diz que já há quem se veja sentado na cadeira - que ainda é sua - para lhe tirar as medidas, se será necessária uma de assento maior, ou simplesmente importar uma de Tailândia, acrescentando o actual PR que todos os móveis do Palácio Presidencial são de produção nacional, todos da carpintaria de Baniuaga. E quando lhe foi perguntado caso houvesse uma vaga de fundo a pedir-lhe para ele se recandidatar para um segundo mandato, Horta responde que no país há muitos e bons filhos de Timor que podem muito bem vir a ser um bom presidente, citando, entre outros, o general Ruak, Fernando Lasama e Micató (Maria Domingas Alves, a actual ministra de solidariedade). Prosseguindo o seu raciocínio, o actual PR esclarece que aceitou candidatar-se nas últimas presidenciais de 2007 devido a crise 2006, e como a actual situação política do país é estável e a população vive o seu dia a dia de uma forma tranquila, não se sente obrigado a recandidatar-se ao cargo que ora lhe pertence. Relativamente às personalidades elegíveis por PR Horta, apenas Lasama está disponível para se candidatar às presidenciais, segundo declarações públicas, em duas ocasiões, nos últimos dias, do próprio presidente do Parlamento Nacional; Micató nunca se mostrou interessada em candidatar-se (eu nunca a ouvi , nem li afirmações suas nesse sentido); do general Matan Ruak, segundo consta, apenas se conhece uma afirmação que lhe é atribuída: "Se eu sair agora do comando das Forças Armadas, não sei se o meu sucessor saberia trancar os portões das casernas!" Para bom entendedor...
Valter Lemos. Mail recorda que não era propriamnete exemplo de assiduidade autárquica. Logo, não ideal para pregar moralidade aos professores. Marcelo Rebelo de Sousa in SOL, 3/01/2009
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