O pior primeiro-ministro desde o 25 de Abril, José Sócrates, demitiu-se. Arrogante, prepotente e incompetente: arruinou o país, afrontou injustamente várias classes profissionais (polícias e militares, médicos e enfermeiros, juízes e professores e toda a classe de funcionalismo público). Congelou carreiras e salários, havendo servidores do Estado que se encontram posicionados no mesmo escalão há oito ou mais anos. Submeteu os professores a tratos de polé, começando, numa primeira fase, 2005, com Maria de Lurdes Rodrigues, a denegrir os professores nos meios de comunicação social, como sendo uma classe de mandriões, absentistas, a fim de ganhar simpatia junto dos pais e encarregados da educação e da população em geral para preparar terreno para congelar salário e carreira e impor a famigerada ADD1 e ADD2, sendo esta última versão, finalmente, lançada pela borda fora, ontem, 24/03, pelos deputados, ao aprovar a proposta do Projecto de Lei nº 575/XI do Grupo Parlamentar do PSD e a proposta do Projecto de Lei nº 571/XI do Grupo Parlamentar do PCP, sendo as duas propostas amalgamadas num único texto final em "Texto de substituição - Projecto de Lei nº 571/XI/2ª (PCP), Projecto de Lei nº 575/XI/2ª (PPD/PSD) - Suspensão do actual modelo de Avaliação do Desempenho de Docentes ". Gostava de ver, agora, a cara dos defensores acerrímos e dos situacionistas do modelo de avaliação que, ontem, foi parar ao lixo, esses mesmos que pela sua postura pressionavam os que se recusavam a entregar os chamados "objectivos individuais" e a "ficha de auto-avaliação".
Valter Lemos. Mail recorda que não era propriamnete exemplo de assiduidade autárquica. Logo, não ideal para pregar moralidade aos professores. Marcelo Rebelo de Sousa in SOL, 3/01/2009
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