Morreu o líder timorense Manuel Carrascalão
O político timorense, de 78 anos, morreu este sábado, em Díli, vítima de complicações de saúde na sequência de uma embolia cerebral. Manuel Carrascalão foi uma das principais personalidades associadas ao processo de consulta popular em 30 de Agosto 1999, que conduziu o território à independência, após 27 anos de ocupação pela Indonésia.
A morte de Manuel Carrascalão foi confirmada pela irmã, Gabriela Carrascalão. "O meu irmão morreu hoje, cerca das 14h30 em Lisboa, no hospital Guido Valadares, em Díli, rodeado de familiares e amigos", declarou à Lusa. Manuel Carrascalão estava doente há oito meses, quando sofreu uma embolia cerebral. Manuel Carrascalão fundou, ainda durante o período da ocupação indonésia, um movimento de resistência que reuniu quase todas as forças políticas timorenses que se opunham à ocupação.
Em Abril de 1999, perdeu o filho de 16 anos durante um ataque à sua casa pelas forças anti-independência. Na sua habitação estavam refugiadas dezenas de civis.
Foi uma das principais figuras associadas ao processo de consulta popular de Agosto de 1999. Mais tarde liderou o Conselho Nacional da Resistência Timorense, a coligação independentista timorense, sucedendo a Xanana Gusmão.
A morte de Manuel Carrascalão é uma "perda lamentável" para Timor-Leste, considera o primeiro-ministro da jovem nação. "Manuel Carrascalão está profundamente ligado à história de Timor, desde os tempos das administrações portuguesa e indonésia", disse Zacarias Costa.
O secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros evoca a "dignidade" com que o líder timorense Carrascalão reagiu à morte do filho. Sem uma intervenção tão visível quanto a dos irmãos João e Mário, era "uma figura incontornável da vida política de Timor-Leste ao longo destas últimas décadas", aponta João Gomes Cravinho.
A eurodeputada Ana Gomes, que privou com Manuel Carrascalão quando representava Portugal em Djacarta, lamentou a morte do amigo.
RTP, 11/07/2009
O político timorense, de 78 anos, morreu este sábado, em Díli, vítima de complicações de saúde na sequência de uma embolia cerebral. Manuel Carrascalão foi uma das principais personalidades associadas ao processo de consulta popular em 30 de Agosto 1999, que conduziu o território à independência, após 27 anos de ocupação pela Indonésia.
A morte de Manuel Carrascalão foi confirmada pela irmã, Gabriela Carrascalão. "O meu irmão morreu hoje, cerca das 14h30 em Lisboa, no hospital Guido Valadares, em Díli, rodeado de familiares e amigos", declarou à Lusa. Manuel Carrascalão estava doente há oito meses, quando sofreu uma embolia cerebral. Manuel Carrascalão fundou, ainda durante o período da ocupação indonésia, um movimento de resistência que reuniu quase todas as forças políticas timorenses que se opunham à ocupação.
Em Abril de 1999, perdeu o filho de 16 anos durante um ataque à sua casa pelas forças anti-independência. Na sua habitação estavam refugiadas dezenas de civis.
Foi uma das principais figuras associadas ao processo de consulta popular de Agosto de 1999. Mais tarde liderou o Conselho Nacional da Resistência Timorense, a coligação independentista timorense, sucedendo a Xanana Gusmão.
A morte de Manuel Carrascalão é uma "perda lamentável" para Timor-Leste, considera o primeiro-ministro da jovem nação. "Manuel Carrascalão está profundamente ligado à história de Timor, desde os tempos das administrações portuguesa e indonésia", disse Zacarias Costa.
O secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros evoca a "dignidade" com que o líder timorense Carrascalão reagiu à morte do filho. Sem uma intervenção tão visível quanto a dos irmãos João e Mário, era "uma figura incontornável da vida política de Timor-Leste ao longo destas últimas décadas", aponta João Gomes Cravinho.
A eurodeputada Ana Gomes, que privou com Manuel Carrascalão quando representava Portugal em Djacarta, lamentou a morte do amigo.
RTP, 11/07/2009
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