Timor-Leste: Suspeitos do ataque a Ramos-Horta começam esta segunda-feira a ser julgados
Díli – Começou esta segunda-feira em Díli, o julgamento dos suspeitos da tentativa de assassinato do Presidente timorense, José Ramos-Horta, e do primeiro-ministro Xanana Gusmão, em Fevereiro de 2008.
Entre os arguidos, encontram-se essencialmente antigos soldados rebeldes e Angelita Pires, companheira de Alfredo Reinado, o oficial expulso das Forças Armadas timorenses e alegado líder do duplo atentado, no qual perdeu a vida. Angelita Pires, que tem dupla nacionalidade, timorense e australiana, é a única civil entre os 28 réus deste processo, que se arriscam a receber até 20 anos de cadeia por «tentativa de assassínio». A companheira de Alfredo Reinaldo é acusada de o ter incitado a procurar matar tanto o chefe do Estado como o primeiro-ministro Xanana Gusmão e arrisca-se por isso a uma pena de três anos, como cúmplice. «Vou bater-me pela memória de Alfredo Reinado. Vou exigir justiça», declarou Angelita Pires à entrada do tribunal.
No dia 11 de Fevereiro de 2008, Alfredo Reinado foi a casa de Ramos-Horta tendo os guardas abatido o antigo oficial das Forças Armadas timorenses. O Presidente ficou gravemente ferido, ainda em circunstâncias indefinidas, tendo sido retirado para a Austrália, onde ficou dois meses em recuperação. Nesse mesmo dia, Xanana Gusmão afirmou ter sido alvo de uma emboscada, à qual conseguiu escapar, mas existem dúvidas sobre a veracidade deste segundo incidente. Depois de ter regressado a casa, José Ramos-Horta falou com alguns dos suspeitos, entre os quais Gastão Salsinha, que assumiu a liderança da revolta depois da morte de Alfredo Reinado e que acabou por se entregar em Abril de 2008.
Os acusados foram levados em camiões desde a prisão até ao tribunal, mediante fortes medidas de segurança.
(c) PNN Portuguese News Network
Jornal Digital, 13/07/2009
Díli – Começou esta segunda-feira em Díli, o julgamento dos suspeitos da tentativa de assassinato do Presidente timorense, José Ramos-Horta, e do primeiro-ministro Xanana Gusmão, em Fevereiro de 2008.
Entre os arguidos, encontram-se essencialmente antigos soldados rebeldes e Angelita Pires, companheira de Alfredo Reinado, o oficial expulso das Forças Armadas timorenses e alegado líder do duplo atentado, no qual perdeu a vida. Angelita Pires, que tem dupla nacionalidade, timorense e australiana, é a única civil entre os 28 réus deste processo, que se arriscam a receber até 20 anos de cadeia por «tentativa de assassínio». A companheira de Alfredo Reinaldo é acusada de o ter incitado a procurar matar tanto o chefe do Estado como o primeiro-ministro Xanana Gusmão e arrisca-se por isso a uma pena de três anos, como cúmplice. «Vou bater-me pela memória de Alfredo Reinado. Vou exigir justiça», declarou Angelita Pires à entrada do tribunal.
No dia 11 de Fevereiro de 2008, Alfredo Reinado foi a casa de Ramos-Horta tendo os guardas abatido o antigo oficial das Forças Armadas timorenses. O Presidente ficou gravemente ferido, ainda em circunstâncias indefinidas, tendo sido retirado para a Austrália, onde ficou dois meses em recuperação. Nesse mesmo dia, Xanana Gusmão afirmou ter sido alvo de uma emboscada, à qual conseguiu escapar, mas existem dúvidas sobre a veracidade deste segundo incidente. Depois de ter regressado a casa, José Ramos-Horta falou com alguns dos suspeitos, entre os quais Gastão Salsinha, que assumiu a liderança da revolta depois da morte de Alfredo Reinado e que acabou por se entregar em Abril de 2008.
Os acusados foram levados em camiões desde a prisão até ao tribunal, mediante fortes medidas de segurança.
(c) PNN Portuguese News Network
Jornal Digital, 13/07/2009
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