Ainda em plena crise política de 2006, um jornalista australiano questionou o general Ruak sobre os rumores que então corriam em Díli relativa a uma alegada instauração de ditadura militar em Timor, uma vez que Ruak e seus homens controlavam completamente o terreno militar, pondo em debandada os cerca de 3.500 polícias de Rogério Lobato nos decisivos dias de combate de 23, 24 e 25 de Maio. Ao que o general Ruak respondeu o seguinte: «Se eu quiser posso transformar-me num Musharaf de Timor: posso meter uns tantos na prisão, hoje; mas, o que interessa isso se daqui a uns dois anos outros farão o mesmo comigo: encarcer-me-ão, por sua vez, numa cadeia. E o ciclo de golpes e contra-golpes pode nunca vir a quebrar-se. Para mim o melhor sistema político para promover a paz e progresso é a democracia. Por isso, esses rumores não têm qualquer fundamento.»
Valter Lemos. Mail recorda que não era propriamnete exemplo de assiduidade autárquica. Logo, não ideal para pregar moralidade aos professores. Marcelo Rebelo de Sousa in SOL, 3/01/2009
Comentários
Ele apercebeu-se que foi manipulado pelo governo da Fretilin e confirmou-o quando por fim relatou ao entao PR Xanana que ele proprio tinha dito ao Roque Rodrigues que "o maior erro deles foi o de tentar submeter as F-FDTL `a Fretilin".
Hoje Taur Matan Ruak esta mais atento as manipulacoes e por isso a total incapacidade da Fretilin em manipular as forcas armadas para servir os seus objetivos politicos.
Mas ele devia ir um passo mais alem e afastar-se, mesmo socialmente, um pouco mais do duo RR e Paula Pinto de modo a dar-lhes uma clara mensagem que jamais conseguirao lavar-lhe o cerebro.
Eles andem aí...