Depois de um interregno de 34 anos, 'renasceu' o Carnaval de Díli. Este é diferente do carnaval de há 34 e mais anos! O carnaval de então era mais espontâneo na brincadeira e no espectáculo que proporcionava aos habitantes de cada bairro. Nas brincadeiras, participavam - sem excepção - novos e velhos, mulheres e crianças: consistiam em atirar uns contra os outros farinha (sobretudo) e alguns raros ovos (dizem que podres!). Para além de sujar a vestimenta de outros participantes com farinha e ovos, organizavam-se também desfiles de 'matronas' (transformistas) - homens vestidos de mulher com traje ocidental ou timorense, que faziam furor na miudagem - encabeçados por uma banda de rebecas, ukuleles e tambores. Diziam que o desfile mais famoso - nos anos setenta - era o da 'escola' de Kuluhun! Nesse dia era permitido atirar farinha e ovos a qualquer um que passasse pela rua do bairro. Mas havia uma excepção: nunca sujar alguém fardado - seja agente da polícia, sold...
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