Candidatam-se nas próximas eleições legislativas de 30 de Junho treze partidos e coligações (Undertim, CNRT, PR, PDRT, PDC, UDT, PMD, PST, ASDT/PSD, Kota/PPT, Fretilin, PNT e PUN) para uns poucos cinquenta (não tenho o número preciso) assentos parlamentares. Com a "lei dos 5%", proposta e aprovada pela bancada parlamentar do ainda partido maioritário Fretilin, em que se preconiza que só terão direito a assento no Parlamento Nacional timorense partidos que conseguirem, no mínimo, 5% do total de votos validamente expressos nas eleições. Esta lei tem "a virtude" de "varrer" os partidos minúsculos com assento parlamentar que estavam a ter excessivo protagonismo, nas plenárias, nada consentâneo com a sua pequenez, e a incomodar em demasia o poder reinante. Com esta lei, alguns dos partidos pequenos, se não todos, não terão um único assento no PN. Assim, os actuais partidos pequenos com representação parlamentar que concorrem sozinhos nestas legislativas ( PDC, PST, PNT e a UDT) serão banidos do PN. Será um verdadeiro "tsunami" para "os pequeninos"! Por essa sua virtude de "varridela sanitária", a referida lei deveria passar a chamar-se "Lei Tsunami"!
A propósito da "lei dos 5%", a Frelimo, no início da era do multipartidarismo após a guerra civil que opôs a Renamo, legislou nesse sentido e, apenas, foi revogada na recta final da presidência Chissano.
A propósito da "lei dos 5%", a Frelimo, no início da era do multipartidarismo após a guerra civil que opôs a Renamo, legislou nesse sentido e, apenas, foi revogada na recta final da presidência Chissano.
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