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O poder não escrutinado dos magistrados internacionais

Timor-Leste, Estado independente Pierre-Richard Prosper 10.12.2014 É fácil para sistemas judiciais com mais de 250 anos criticar uma jovem democracia. Mas pedir que um sistema judicial infalível seja criado da noite para o dia é irrealista e revela uma postura paternalista. O Parlamento de Timor-Leste deliberou, recentemente, a revogação dos contratos dos profissionais internacionais que operavam no sector da Justiça. Esta deliberação deve ser vista como um enorme passo em frente dado por Timor-Leste no sentido da sua verdadeira auto-determinação e não como uma afronta à comunidade internacional. Timor revelou ao Mundo que está empenhado em conquistar a sua independência também no domínio do poder judicial, ao fazer cessar o papel que os magistrados internacionais desempenhavam enquanto principais decisores e ao retirar o poder, não escrutinado, que estes detinham sobre o sistema judicial. Na qualidade de um dos primeiros prosecutores junto de um tribunal penal interna