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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2007

Educação em baixa

A divulgação de um estudo da OCDE mostrou um Portugal na cauda da Europa em matéria de Educação. Não só estamos no 23º lugar entre os 34 países europeus da OCDE nas despesas anuais por aluno desde o ensino básico até ao superior, como somos o segundo país com menor percentagem de conclusão do ensino secundário nos adultos entre os 25 e os 64 anos. A base de sustentação de um país está na formação do seu povo. Sem boa educação e sem formação contínua teremos um país esvaziado de valores e de motivação. Neste enquadramento, os melhores (os portugueses formados e talentosos) abandonarão o nosso país, hipotecando a sua construção económica e social assim como a produtividade das nossas empresas. Os portuguesas são os melhores trabalhadores do mundo, aqui e lá fora, desde que lhes deêm condições para mostrar as suas potencialidades e desde que as empresas tenham enquadramento laboral para compensar os melhores, o que não é possível com um código laboral cujas regras impedem a flexibilidade,

Português: língua co-oficial em perigo?

Consta que o projecto da actual equipa do ministério da educação liderada por João Câncio é banir o português como língua co-oficial e pretendem substituí-lo pela língua inglesa e bahasa indonesia. A ser verdade, então, o ministro João Câncio não conhece a realidade histórica de Timor e a razão da luta pela independência do povo timorense durante vinte e quatro anos. Os verdadeiros timorenses não vão permitir que este atentado se consuma!

Regresso às aulas

Com o fim das minhas férias retomo este meu blogue com a postagem de um artigo de opinião de Maria José Nogueira Pinto, publicado no Diário de Notícias, 6/9, sobre a política demográfica e educação. CRIANÇAS A MENOS, PROFESSORES A MAIS Maria José Nogueira Pinto Gostava eu que a notícia fosse a abertura do ano escolar sem incidentes e com mais crianças, alegremente, a caminho da escola! Mas não é assim. Em Portugal nascem cada vez menos crianças, a taxa de natalidade é baixíssima, o envelhecimento demográfico um verdadeiro problema. Então podia ser esta a notícia: um alerta para o estado da nossa demografia. Mas também não. A notícia é a de que existem professores a mais e crianças a menos, parecendo ser mais preocupante o excedente de professores do que o deficit de crianças. Os números, sempre manipuláveis quando se quer criar um determinado efeito, variam de dez mil professores saídos nos últimos dois anos, a treze mil que estavam no activo no ano passado e hoje se encontram desempr